ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
|
7.3.08
(url) 1242 - Saul And David It was a villainous spirit, snub-nosed, foul Of breath, thick-taloned and malevolent, That squatted within him wheresoever he went .......And possessed the soul of Saul. There was no peace on pillow or on throne. In dreams the toothless, dwarfed, and squinny-eyed Started a joyful rumor that he had died .......Unfriended and alone. The doctors were confounded. In his distress, he Put aside arrogant ways and condescended To seek among the flocks where they were tended .......By the youngest son of Jesse, A shepherd boy, but goodly to look upon, Unnoticed but God-favored, sturdy of limb As Michelangelo later imagined him, .......Comely even in his frown. Shall a mere shepherd provide the cure of kings? Heaven itself delights in ironies such As this, in which a boy's fingers would touch .......Pythagorean strings And by a modal artistry assemble The very Sons of Morning, the ranked and choired Heavens in sweet laudation of the Lord, .......And make Saul cease to tremble. (Anthony Hecht) * Bom dia! (url) 6.3.08
LENDO
VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 6 de Março de 2008 Leituras dispersas que valem a pena: - Eduardo Dâmaso, "Onde está o mistério do "saco azul" de Felgueiras? Ou como António Guterres e Cavaco Silva caíram às mãos do aparelhismo partidário", Trajectos, 10, Primavera de 2007. Um artigo muito, muito actual. - Vítor Aguiar e Silva, "Retrato do camonista quando jovem (com alguns pingos de melancolia", em A Lira Dourada e a Tuba Canora, Lisboa, Livros Cotovia, 2008. Ainda não li o livro todo, mas este pequeno ensaio autobiográfico sobre o autor como jovem assistente que tem que passar entre os pingos da chuva das teses sobre Camões dos seus mestres, é uma contribuição para uma história intelectual e académica que praticamente não existe para o século XX. (url) (url)
Dez antigos secretários-gerais do PSD manifestam-se contra os regulamentos propostos pela actual direcção do PSD e exigem discussão:
«O PSD rege-se hoje por um conjunto de regras marcadas pela preocupação de garantir clareza e transparência na sua vida interna. E causa genuína e profunda perplexidade que, nos documentos agora propostos, se possam encontrar soluções que interrompem essa orientação»(...) "Não se vislumbra por isso qualquer motivo para o modo apressado como se pretende conduzir o processo, impedindo as estruturas e os militantes do PSD de participarem na discussão e de darem contributos que possam melhorar, em concreto, as regras hoje em vigor."Cada vez mais as pessoas percebem o que se está a passar. Etiquetas: PSD (url) Aqui estão as principais reivindicações dos especialistas em ganhar eleições através da manipulação dos ficheiros nas secções, que os regulamentos do PSD vigentes até agora dificultavam. A partir de agora, se forem aplicados estes regulamentos, podem controlar nas secções a condição de militante e os cadernos eleitorais, admitir dezenas de novos membros nas vésperas de eleições, pagar colectivamente a quota a quem entenderem, sem um efectivo controlo quer local, quer nacional. Etiquetas: PSD (url)
Espero agora ouvir Rui Rio e Marcelo Rebelo de Sousa, que foram os autores da introdução pioneira de boas práticas, saudada na época como sendo moralizadora da democracia interna dos partidos portugueses. Com estes regulamentos, essas práticas acabam de vez, o que os coloca directamente em causa.
Etiquetas: PSD (url) EM DEFESA DA DEMOCRACIA INTERNA NO PSD (2) Castro Almeida (do Conselho Nacional) tem razão sobre as propostas de Regulamentos: "isto é andar para trás 15 anos". E exige tempo para se analisarem mudanças tão significativas pelo que tem a minha assinatura no abaixo-assinado encimado por um conjunto de conselheiros nacionais, exigindo um debate interno e externo e que muitos militantes estão a assinar.Etiquetas: PSD (url)
A direcção do PSD prepara-se para levar a votação no próximo Conselho Nacional uma série de documentos como o Regulamento Financeiro, Regulamento de Quotas, Regulamento de Admissão e Transferência de Militantes, e Regulamento das Estruturas de Emigração, que são até agora desconhecidos dos militantes e dos próprios membros do Conselho Nacional, em vésperas da reunião. Esta situação é inadmissível num partido democrático e, a julgar pelas posições avulsas que foram conhecidas na última campanha eleitoral interna, é legítimo suspeitar que possam levar à destruição do que ainda sobrava das propostas de moralização e rigor na vida interna que datam do secretário-geral Rui Rio e de Marcelo como Presidente do PSD. Controlo dos cadernos eleitorais pela sua fixação atempada, pagamentos individuais de quotas para impedir os pagamentos colectivos a desoras nos multibancos, prazos de pagamento para evitar a viciação dos actos eleitorais, rigor nas transferências de militantes para impedir brigadas móveis que se deslocam de secções para secções ao sabor das necessidades, etc., etc., tudo isto pode estar em causa daqui a dois dias. Por isso, solidarizo-me com a exigência de um grupo de conselheiros nacionais para que haja pelo menos um período mínimo de um mês para a análise e discussão dessas propostas. É a democracia interna do PSD que está em causa, com o regresso de velhas práticas de manipulação.
ADENDA: Os regulamentos foram entretanto divulgados na página do PSD, a 48 horas da reunião, e uma primeira leitura permite confirmar as piores suspeitas. Introduz-se o pagamento a dinheiro sem controlo, a possibilidade das secções passarem a receber directamente as quotas, o que abre caminho às práticas de caciquismo já conhecidas do passado. Pretender aprovar estes documentos, desconhecidos da maioria dos membros do partido e nunca discutidos, coloca seriamente em causa a democracia interna do PSD. Etiquetas: PSD (url) (url) Se numa aldeia o Estado permitir a um homem qualquer a abertura daquilo que se chamava uma "casa de tavolagem", com uma mesa só, por humilde que seja, está a dar-lhe um presente. Ele pode oferecer ao Estado a casa onde põe a mesa de jogo, metade dos lucros do jogo, e arranjar os jardins da aldeia, que fica um homem rico. Permitir a abertura de um novo casino é uma decisão que oferece um negócio particularmente lucrativo. Sejam quais forem as contrapartidas para o Estado, é um negócio desejado, pelo qual em muitos países onde existe a lei da selva se mata e se morre. Pode haver razões de interesse público em tal oferta, mas é o tipo de actos do poder que exige o maior dos escrutínios. O trabalho que o Público fez mostra o que se sabe sobre o processo de decisão que levou à criação do casino de Lisboa e as condições que foram negociadas com a Estoril-Sol, incluindo a reversibilidade do edifício do casino, as excepções e a regra. Analisado à lupa, e tendo em conta muito do que ainda não se sabe e muito do que legitimamente se exige ser esclarecido, continua a haver um défice de conhecimento público sobre o que se passou. Não é ainda possível perceber se houve vantagem para o interesse público que contrabalance as vantagens privadas, continua a ser impossível saber se, na pressa de apresentar obra - a revitalização do Parque Mayer -, se assinou de cruz tudo o que a Estoril-Sol pretendia, continua a ser impossível dissipar todas as suspeitas. O caso do casino é exemplar porque representa uma tendência da governação dos nossos dias, a permanente negociação com os interesses privados. Neste momento vários "casinos", obras públicas, investimentos, concessões, estão a ser discutidos nos gabinetes ministeriais sem qualquer escrutínio público. Muitos governantes acham que o Estado é seu património e podem negociá-lo a seu bel-prazer. Este tipo de negociações não é escrutinado por ninguém, nem pelo Parlamento, nem pelas oposições, nem muitas vezes pela comunicação social, em parte porque estas negociações são discretas e secretas, fazem-se em conversas que nunca vão para o papel. No caso do casino isto está mais que documentado, os principais compromissos são verbais e só chegam ao papel decididos antes. No interesse da democracia, e para além de outras considerações de direito ou de política, é esta transparência que se exige. (url) 1241 - February 23 Light rain is falling in Central Park
but not on Upper Fifth Avenue or Central Park West where sun and sky are yellow and blue Winds are gusting on Washington Square through the arches and on to LaGuardia Place but calm is the corner of 8th Street and Second Avenue which reminds me of something John Ashbery said about his poem "Crazy Weather" he said he was in favor of all kinds of weather just so long as it's genuine weather which is always unusually bad, unusually good, or unusually indifferent, since there isn't really any norm for weather When he was a boy his mother met a friend who said, "Isn't this funny weather?" It was one of his earliest memories (David Lehman) * Bom dia! (url) (url) 3.3.08
1240 - Remorse -- is Memory -- awake -- Remorse -- is Memory -- awake -- Her Parties all astir -- A Presence of Departed Acts -- At window -- and at Door -- Its Past -- set down before the Soul And lighted with a Match -- Perusal -- to facilitate -- And help Belief to stretch -- Remorse is cureless -- the Disease Not even God -- can heal -- For 'tis His institution -- and The Adequate of Hell -- (Emily Dickinson) * Bom dia! (url) 2.3.08
NUM BLOGUE PERTO DE SI, NUMA GALÁXIA MUITO LONGE COISAS DA SÁBADO: A SITUAÇÃO DE REVOLTA NAS ESCOLAS - comentários e comentários e comentários. LENDO / VENDO / OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 29 de Fevereiro de 2008 - sobre a intervenção de Luís Nazaré na SICN e a qualidade dos serviços dos CTT. + comentários e resposta de Luís Nazaré. (url) EXTERIORES: CORES DOS DIAS DE ONTEM E HOJE
Clicando na fotografia fica na boa dimensão. Para se ver Anoitecer, Quarteira. Barcos, Quarteira. (Ochoa) Estrada do Caramulinho ao fim da tarde. (José Manuel Figeuriredo) Feira dos enchidos, Monchique. (Ochoa) Tunel Conservatório de Música - Vila Real. (Sérgio Martins) O céu de Março 33ºN 16ºW . (João Almeida) Quarteira. Verde resistente, Quarteira. (Ochoa) Spirit of Extasy , marina de Lagos , Algarve. (João Almeida) Ruas do Porto. (Mónica Granja) À espera de ler a sina. (RM) Passagem do tempo por uma janela de Viena. (HS) Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM) Entre o Guincho e a Roca, hoje de manhã. (José Manuel Fernandes) (url) (url) (url)
O que eu digo sobre a liderança actual do PSD não é surpresa para ninguém e, como não sou candidato a nenhum lugar, não tenho a tentação de medir as minhas palavras nem ao metro, quanto mais ao milímetro. É verdade que, mesmo que o fosse, hoje faria o mesmo, falaria na mesma, porque penso que não vale a pena as pessoas enfeitarem-se com silêncios e pudores e prudências e tácticas, quando o problema de fundo é suficientemente grave para exigir outra atitude. O facto de o PSD caminhar para as eleições de 2009 sem sequer a remota esperança de ser uma alternativa, é um problema nacional. A falta de tónus crítico e a desesperança na sociedade portuguesa reflectem o facto de esta não se reconhecer no sistema partidário como instrumento de mudança e acabar por protestar usando veículos como os sindicatos da CGTP. Historicamente foi o PSD que forneceu esse contraponto ao PS, hoje não é. A visita de Menezes à Fenprof, em si, não teria nada de mal, porque os sindicatos não são pestíferos, porém no momento actual ela significa o encontro de um fraco diante de um forte, o encontro de uma oposição ineficaz com uma oposição eficaz, uma admissão de impotência deixando atrás de si um ónus grave para qualquer governo do PSD que queira fazer reformas.
Há quem diga, num resto da cultura antiga de partido-camisola, que falar como eu falo é que impede o caminho glorioso do PSD para o poder. Acho isto uma treta, se me permitem usar um plebeísmo. Uma liderança que se afirmasse junto do país, e isso é que conta, nunca seria sequer beliscada pelo comentário político, que aliás já tem a maturidade e independência suficiente para reconhecer, caso existisse, o mérito de uma solução mesmo contra as opções pessoais. O problema do PSD não sou eu, nem Marcelo, nem nenhuma das vozes críticas, é Menezes, a sua direcção e entourage, uma parte da qual permanece discreta fora dos lugares, e é um partido cujo rank and file não quer de todo admitir que as suas escolhas messiânicas, desde o "menino guerreiro" ao actual líder, não querem defrontar os verdadeiros problemas do partido e da sua relação com o país, a crise enorme de credibilidade a nível nacional, a falta de esclarecimento e responsabilidade em casos como o do casino, ou todos os que, sendo assacados ao PP, ocorreram em governos com primeiros-ministros PSD que são obrigados a explicar o seu papel. Ora o PSD prepara-se para chegar a 2009 com face da derrota de 2005 e, por muito que isso possa agradar a Santana Lopes, para pela enésima vez se medir com o seu próprio espelho, é péssimo para o PSD e o país. Marques Mendes podia ter tido a tentação de escrever isto contra Menezes, mas, mérito seu, nunca o escreveu. Nem a Distrital do Algarve teve alguma vez qualquer problema em ver Menezes a criticar Marques Mendes nas "nas tribunas de opinião que generosa e não inocentemente lhes são atribuídas na comunicação social portuguesa", certamente com a conivência do PS, como o Correio da Manhã, na SICN, em livros e em múltiplos reuniões, colóquios e entrevistas, "numa gigantesca campanha de assassinato político em curso contra o líder do PSD":Mas há outras responsabilidades. Há no PSD quem seja candidato à liderança, ou pense que o possa ser, que tem a pior das ideias sobre a situação do partido e a sua liderança, e que mesmo assim ande enredado em palavras mansas e institucionais e prudentes e... hipócritas. Quando ouço dizer que "Menezes deve cumprir o seu mandato", ou que "é preciso dar tempo a esta liderança para mostrar o que vale", por parte de pessoas que não têm nenhuma dúvida sobre o que ele "vale", e que no fundo só estão à espera que ele perca as eleições, assunto sobre o qual não têm também a mais pequena dúvida, eu tendo a pensar que elas são parte do problema e não da solução. Menezes é também filho desses cálculos."Tal campanha conta com a vergonhosa cumplicidade e conivência activa de um conjunto de protagonistas, cujo nome ainda figura na listagem de militantes do PSD, e que nas tribunas de opinião que generosa e não inocentemente lhes são atribuídas na comunicação social portuguesa, não se coíbem de exibir com despudor as suas críticas à liderança do PSD, ultrapassando todas as regras mais elementares do respeito pela dignidade política e pessoal" Já o argumento de Marcelo, que lhe marcou o prazo de validade para o Verão, de que os militantes mais activos do PSD, os da camisola, ainda não estão convencidos de que Menezes não chega lá, porque ele anda a dizer nos almoços e jantares de fim-de-semana que subiu nas sondagens, deve ser tomado mais em consideração. Penso, aliás, que é verdade, que ainda não se esgotou a esperança do milagre do "já", que foi um elemento fundamental da sua vitória sobre Marques Mendes, e que, como Menezes faz o grosso da sua actividade para dentro do partido numa nunca acabada campanha eleitoral junto das "bases", isto cria um ecossistema blindado ao que pensa o país. Mesmo assim, a esperança já mirrou muito, mesmo entre muitos dos votantes de Menezes. Porém, quatro meses e meio depois, um tempo que tem que ser medido psicologicamente em função das expectativas geradas, Menezes já não pode contar com os silêncios de complacência iniciais. Basta ler os jornais e ver os noticiários da rádio e da televisão para se perceber que as línguas já se soltaram, porque até agora só eu e Paula Teixeira da Cruz não fizemos este lip service ao silêncio de circunstância, que é uma atitude que me parece muito falsa, porque leva as pessoas a estarem a dizer coisas em que não acreditam para não agitarem as águas, a não ser "quando for o tempo". O problema é que já de há muito que é "o tempo", para falar com franqueza, em bom rigor desde a coligação PSD/PP que já era "tempo". Mas, mais vale tarde do que nunca. Os exemplos são diários. Nuno Morais Sarmento desmantelou a superficialidade da proposta de Menezes sobre a televisão (aliás, tão ad hoc como as outras que apresentou na entrevista) e Aguiar Branco fez o mesmo no dia seguinte. Não concordo com nada do que disse Morais Sarmento sobre a televisão pública, mas ele tem, como Aguiar Branco, razão num aspecto crucial: as propostas de Menezes são tão pontuais, casuísticas, desirmanadas e disparatadas que nem sequer podem ser tomadas a sério. Elas não representam qualquer reflexão de conjunto que justifique sequer discuti-las e são apenas afirmações tácticas para marcar uns pontinhos no sítio e com o público pretendido. Na SIC eram para Balsemão ouvir, na Fenprof para os professores, e noutros sítios para os autarcas, ou para as "bases", nunca para a governação. António Capucho foi ainda mais longe numa entrevista ao Diário Económico e disse que "Menezes é desastroso" e que afasta "as figuras (...) mais importantes no partido em termos de credibilidade [que] estão a ser alvo de gestos de desconsideração gratuita", e mesmo Ângelo Correia só à terceira insistência de Mário Crespo na SICN é que respondeu que "sim", que "se reconhecia na liderança de Menezes". Depois sugeriu, de forma elíptica, que a principal razão porque o fazia era porque ele rompia com "vinte anos de partido", ou seja, com Barroso e Cavaco, com quem tem contas a ajustar. Com tanto entusiasmo, talvez seja por isso que Ângelo Correia está prudentemente a procurar-lhe um sucessor. As línguas soltaram-se, mas os cálculos não. Quais são os cálculos? Um, e fundamental, é a falta de confiança na possibilidade de o PSD ganhar as eleições em 2009, não com Menezes, que isso estão todos tão certos como dois e dois serem quatro, mas com "eles". Sabem que Menezes não ganha, mas também pensam que não são capazes de ganhar e esperam por melhores tempos, que o ciclo político mude e seja tiro e queda, partido hoje, governo amanhã. Esta indiferença face ao facto de o PS poder ir governar mais quatro anos, isso sim, me parece ser de "mau PSD". Associado à ideia de que não é preciso nenhuma urgência para mudar a situação está o cálculo de pensar-se que, como Menezes espera sentado que Sócrates caia, outros esperam sentados que Menezes caia. Esperar sentado é pelos vistos um hábito nacional, mas, se num ou noutro caso resulta, como com Barroso face a Guterres, não me parece que esta geração Menezes-Sócrates, que são políticos profissionais desde pequeninos, se deixe tirar a não ser "à bomba", como diz Menezes. Dito isto tudo, a situação está tão feia que só há uma pequena oportunidade que pode dar grandes resultados: apareça, o mais cedo possível, um candidato credível, que os há vários, credível acima de tudo junto da sociedade, honesto, lúcido, incomodado com o estado do país, dedicado à causa pública, com um programa alternativo ao do PS, que também não é difícil de fazer, que fale língua da gente e não "politiquês", que se deixe de calculismos e arrisque tudo, e vamos ver se então muita coisa não muda mesmo. Mas para isso não é preciso que Menezes queira ou não, é preciso que o PSD o queira e esta é que é a questão mais complicada, porque o país só acredita numa mudança quando ela for a doer, começando por defrontar os erros do PSD e corrigindo-os. Veremos. Talvez uns acreditem numa forma de milagre, eu noutro. No fundo, somos todos irremediavelmente crentes. Pelo menos nalgumas ocasiões o Senhor podia ajudar o PSD, que bem precisa. Ámen. (versão do Público de 1 de Março de 2008.) Etiquetas: PSD (url) 1239 - Self-Pity
I never saw a wild thing sorry for itself. A small bird will drop frozen dead from a bough without ever having felt sorry for itself. (David Herbert Lawrence) * Bom dia! (url) 1.3.08
(url)
© José Pacheco Pereira
|