ABRUPTO

7.7.07


BIBLIOGRAFIA PARA
A PASSAGEM DO TEMPO POR UM BANCO DO JARDIM DE S. AMARO







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CAÇA
http://www.mtas.es/insht/images/erga/vangogh_lena02.jpg
E RECOLECÇÃO

GRANDES CAPAS



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EARLY MORNING BLOGS
1058 - Prodigy

I grew up bent over
a chessboard.

I loved the word endgame.

All my cousins looked worried.

It was a small house
near a Roman graveyard.
Planes and tanks
shook its windowpanes.

A retired professor of astronomy
taught me how to play.

That must have been in 1944.

In the set we were using,
the paint had almost chipped off
the black pieces.

The white King was missing
and had to be substituted for.

I’m told but do not believe
that that summer I witnessed
men hung from telephone poles.

I remember my mother
blindfolding me a lot.
She had a way of tucking my head
suddenly under her overcoat.

In chess, too, the professor told me,
the masters play blindfolded,
the great ones on several boards
at the same time.

(Charles Simic)

*

Bom dia!

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6.7.07


MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.

Montreal, Canadá. (Bruno Correia)

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MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. Tarde, fim da tarde. (RM)

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LENDO
VENDO
OUVINDO

ÁTOMOS E BITS

de 6 de Julho de 2007


A isto se chama a capacidade de "defender as políticas do governo", condição sine qua non hoje exigida para os cargos de chefia intermédia da função pública. A autora é a directora da DREN, cuja manutenção em funções representa o melhor retrato da politização dos cargos públicos e do clima de medo, suspeição e denúncia que pessoas como esta têm como função "implementar".

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CAÇA
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E RECOLECÇÃO

O PORCO PEDAGÓGICO SOB A ÉGIDE DE ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR



O livro sobre o "mealheiro" e a citação inicial da Autoridade





O texto destes livros "populares", editados aos milhares, e que se encontram a apodrecer em tudo o que é Casa do Povo e colectividade, com evidentes sinais de nunca terem sido lidos nem distribuídos, compreende uma "pedadogia" que é o verdadeiro retrato do salazarismo. O discurso é sempre de cima para baixo, da autoridade para o "povo". O "povo" é ignorante mas bem avontadado e quer aprender com os "senhores doutores". Estes ensinam-lhes coisas de grande utilidade e previnem-nos contra os vícios que a cada canto os espreitam na sua condição de ignorantes: a preguiça, o desleixo, a falta de respeito com as autoridades, o individualismo anti-corporativo. Cada livro é um programa, seja sobre o azeite, as abelhas, os matos, o estrume, os bois ou os porcos.

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COISAS DA SÁBADO: QUEM QUER ESCALAR ESTA RAVINA?


Queria eu, mas não posso. Esta magnífica foto foi tirada pelo pequeno robot Oportunidade e mostra o Cabo de S. Vicente... na cratera Victoria em Marte. Um pouco longe para ir, mas já bastante perto para ver. O verdadeiro feito cíentifico das duas sondas robotizadas, a Oportunidade e a Espírito, que se esperava durariam, na melhor das hipóteses, três meses e que já vão em quase dois anos de exploração contínua de Marte, marca um momento muito importante na ciência da exploração planetária do nosso sistema solar. Situadas em locais diferentes do planeta, elas são os nossos olhos e ouvidos marcianos, no planeta que está mais próximo da terra em termos ecológicos, uma terra devastada e árida, quase sem “ar”, mas com água e temperaturas no limite, mas mesmo assim aceitáveis e domáveis.

Como, se Malthus tiver razão, é para estas bandas do sistema solar que temos que acabar por ir, as duas sondas, com quatro rodas, um braço, vários olhos, sabor e uma antena para falar, hoje já mancando, friorentas e dadas a humores, farão merecer uma estátua aos seus construtores, engenheiros, controladores, que se levantam e dormem ao ciclo dos dias marcianos, para as fazer mover em segurança e falar connosco, dizendo o máximo que nos podem dizer. Boa sorte e muitos anos de vida, Oportunidade e Espírito!

*

O aspecto desta fotografia é, aos olhos de alguém não especialista em Geologia (como eu), semelhante a um talude no nosso planeta: uma intercalação de rocha e solo, a rocha mostrando fracturas com orientações e espaçamento regulares, a erosão... Aos olhos de especialistas surgirão diferenças enormes, não só na composição mineral como na estrutura. Mas é possível encontrar na terra composições com aspecto bem mais "marciano", tal como a foto que envio, proveniente da Slide Collection da International Society of Rock Mechanics, que celebra o seu 11º Congresso na próxima semana em Lisboa (o primeiro foi também em Lisboa em 1966).

Estou a doutorar-me em Mecânica das Rochas no LNEC que no seu início, durante a liderança do Eng. Manuel Rocha, foi pioneiro nesta área científica. Será que ainda irei trabalhar a estabilizar taludes destes? que tecnologias iremos usar? Será que ainda iremos divertir-nos a escalá-los? E andar de btt? E iremos lutar para defender a paisagem marciana dos especuladores? Quanto custará uma casa com vista em Marte? A Remax abrirá agências locais? Iremos instalar eólicas nos pontos altos? Ou painéis solares? Ou...???

(Ricardo Resende)

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MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. Manhã de Verão. (RM)

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EARLY MORNING BLOGS
1057 - Fragmento do Le Cimetière Marin

Entre le vide et l'événement pur,
J'attends l'écho de ma grandeur interne,
Amère, sombre, et sonore citerne,
Sonnant dans l'âme un creux toujours futur!

(Paul Valery)

*

Bom dia!

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MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Preparação para espectáculo 7 maravilhas. Visão de Telheiras sobre estádio da Luz.

(José Carlos Nunes)

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O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES: VIAJAR NO SUD EXPRESSO (2)

http://www.cp.pt/StaticFiles/Imagens/Fotografias/Passageiros/Internacional/Caracteristicas/Sud-Expresso/sud_expresso.jpg

(Continuação desta nota.)

O Sud Express, um dos primeiros “Grands Express Européens” da “Wagons-Lits”, nasceu da vontade do fundador da “Compagnie Internationale des Wgons-Lits et des Grands Express Européens”” em criar um “Nord-Sud-Express” que nunca viu a luz do dia mas que, na visão de George Nagelmakers, teria ligado 7 capitais europeias, circulando de Lisboa a São Petersburgo. Foi criado a pensar n os turistas em demanda das praias da Cote Basque então na moda (Biarritz, etc) e os homens de negócio que, querendo dirigir-se para a América do Sul, poupavam muito tempo ao escolher esta via e embarcar em Lisboa em vez de se dirigirem para o Havre.


Primeiro comboio em que se usou a sineta para anunciar os serviços de refeição ( expediente usado para resolver a afonia súbita do responsável da carruagem-restaurante), tendo conhecido, em França algum renome a sua gastronomia ferroviária, o “Sud-Express” foi também o ultimo comboio que viu circular as célebres carruagens “Pullman” (no seu percurso francês) e, com a excepção da Turquia, o último comboio que viu circular os “fourgons” Wagons-Lits para transporte de correio (desta feita em território ibérico)

Herdeiro decadente deste peso pesado da história do caminho de ferro (cuja relevância na introdução das ideias liberais no nosso país e no êxodo dos emigrantes nos anos 60 conhecerá melhor do que eu) , o “Sud-Express” não deixa de ser, hoje ainda, um comboio importante, na medida em que é um “comboio de bandeira” (no sentido em que se pode falar da TP como companhia de bandeira”) Oferece aos emigrantes, logo à chegada à fronteira franco-espanhola, um pedaço de território português, onde eles se sentem “em casa” (aqui mandam eles) adoptando logo comportamentos de compensação da obrigação de “se portarem bem” que foi a deles na viagem de TGV em França (e que faz parte da sua aceitação enquanto “não gauleses” pelos outros passageiros), poupando-lhes a continuação dessa agonia durante a longa travessia de Espanha (também “território inimigo”). E é ver os tesouros de exercício de relações públicas que o pessoal do catering do comboio ( uma desconhecida “Minc Barp”, bem conhecida porém dos siderodromofilos) exerce, por forma a dominar os comportamentos demasiado exuberantes que possam surgir, sem, porém, deixar de dar espaço ao “defoulement” da chegada ao “solo pátrio”. Sei, porque vi.

(Mauricio Levy)

*

Tendo utilizado o Sud Expresso ha' pouco tempo, para me deslocar a Salamanca em trabalho (Braga-Salamanca-Braga), devo dizer que foi realmente uma experiência completamente diferente. As carruagens talvez não sejam dos anos 60 (Sec. XX) mas pareceram-me muito semelhantes 'aquelas em que me lembro de viajar, ainda miúdo, na viagem Braga-Lisboa em finais dos anos 70, inícios de 80. Agora, como então, marcação de lugar e' coisa que existe apenas no bilhete.

Mas, realmente anacrónico, foi descobrir que a bilheteira da CP em Braga não vende bilhetes para esse comboio. Fui conselhado a viajar para Coimbra e comprara la' o bilhete (ja' em viagem - segundo o funcionario, nunca ninguem ficou apeado!) ou, em alternativa, deslocar-me a uma das agências de viagem (em Braga!) que vendem esses bilhetes. Ora ai' esta' algo que desafia a compreensao!

(Jose' Campos)

*

Em 1997, por ocasião de um inter-rail, fiz a viagem no Sud-Express e não mais o esquecerei! Viajar (de férias claro, sem a pressa de chegar) de comboio até Paris é uma experiência inesquecível, pelo que se vê, se cheira e se sente, e bem diferente de levantar da Portela num 737 e aterrar em Paris 2h30 depois, tendo apenas visto um filme do Mr. Bean e comido uma refeição de plástico. No Sud-Express lembro-me de me ter sido oferecido broa de milho com queijo, ago impensável num vôo de avião! De qualquer modo, concordo com o António M. Graça: quem quiser apenas ir a Paris, chegar rapidamente e pagar pouco, vai de avião e o resto são romantismos.

De qualquer forma, o estado actual dos transportes vai mudar. Teremos talvez já atingido o pico mundial de extracção de petróleo, a população mundial continua a crescer, cada vez mais pessoas querem ter acesso à "sociedade de consumo", pelo que o preço dos combustíveis vai aumentar irreversivelmente. Utilizar meios de transporte pouco eficientes como o automóvel ou o avião vai tornar-se um bem escasso e caro, pelo que talvez dentro de algumas décadas voltemos todos a andar mais de comboio. As energias renováveis e as medidas de eficiência energética são obviamente boas apostas, mas nunca serão capazes de substituir o conforto, progresso e toda a facilidade que os combustíveis fósseis permitiram nos últimos 100 anos. Tempos conturbados e difíceis se avizinham, mas pelo menos voltaremos ao romantismo do Sud-Express!

(André Felício)

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MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. Agora. (RM)

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ISTO VAI ACABAR MAL (5)

COISAS DA SÁBADO: E SE NOS INFORMASSEM SOBRE O QUE PENSA A POLÓNIA?


Se nós pudessemos transplantar os portugueses, por um dia apenas, para além da língua e do espaço, para verem um noticiário inglês, alemão, sueco, holandês e perceberem a gigantesca diferença, abrir-se-ia enfim uma luz, já não digo no fundo do túnel, mas pelo menos para se verem as paredes do túnel.

Dou um exemplo concreto. Há uma semana pude falar com um alto responsável político polaco, conhecedor testemunhal do que acontecera na célebre reunião em que os 26 ficaram contra o 27, a Polónia. Os detalhes do que aconteceu, a gravidade das ameaças que foram feitas à Polónia, as pressões de todo o tipo, as ameças, a chantagem, mesmo os insultos (com participação do nosso Primeiro-ministro que tem que perceber que tudo o que diga em público, mesmo numa remota localidade nortenha, hoje é matéria de transmissão diplomática), mostram que a UE entrou numa fase nova da sua existência, que aceita sem temor público revelar que pode, face a um estado membro, ter uma política de diktat brutal. Desde que o Presidente Chirac ameaçou os novos países do alargamento de consequências financeiras se apoiassem a política americana, que se percebia que ia ser assim, mas uma coisa era uma conferência de imprensa, outra uma cimeira europeia.

Por tudo isto pergunto-me: não seria interessante, em particular para o país que está na Presidência da UE, saber um pouco mais sobre o que a Polónia defendeu e porquê, saber o que aconteceu na cimeira, até para se perceber melhor a UE no plano político e das relações de força, perceber como vê a opinião pública polaca a atitude europeia, se se sente humilhada, se discorda do modo como os seus dirigentes vêem a Europa, etc, etc.? A mim parecia-me obrigatório no plano informativo, mas para muitos chega a ideia de uma Polónia conduzida por um par de gémeos labregos, reaccionários anti-comunistas, raivosos com os alemães e fazendo da digna questão do “impasse europeu”, vejam lá o crime, um instrumento de política interna. De facto assim não vale a pena.

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5.7.07


MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.





Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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4.7.07


MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.




Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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EARLY MORNING BLOGS
1056 -Las de l'amer repos

Las de l’amer repos où ma paresse offense
Une gloire pour qui jadis j’ai fui l’enfance
Adorable des bois de roses sous l’azur
Naturel, et plus las sept fois du pacte dur
De creuser par veillée une fosse nouvelle
Dans le terrain avare et froid de ma cervelle,
Fossoyeur sans pitié pour la stérilité,
-Que dire à cette Aurore, ô Rêves, visité
Par les roses, quand, peur de ses roses livides,
Le vaste cimetière unira les trous vides ? -
Je veux délaisser l’Art vorace d’un pays
Cruel, et, souriant aux reproches vieillis
Que me font mes amis, le passé, le génie,
Et ma lampe qui sait pourtant mon agonie,
Imiter le Chinois au cœur limpide et fin
De qui l’extase pure est de peindre la fin
Sur ses tasses de neige à la lune ravie
D’une bizarre fleur qui parfume sa vie
Transparente, la fleur qu’il a sentie, enfant,
Au filigrane bleu de l’âme se greffant.
Et, la mort telle avec le seul rêve du sage,
Serein, je vais choisir un jeune paysage
Que je peindrais encor sur les tasses, distrait.
Une ligne d’azur mince et pâle serait
Un lac, parmi le ciel de porcelaine nue,
Un clair croissant perdu par une blanche nue
Trempe sa corne calme en la glace des eaux,
Non loin de trois grand cils d’émeraude, roseaux.

(S. Mallarmé)

*

Bom dia!

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3.7.07


MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. Fim do dia. (RM)

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NUM BLOGUE PERTO DE SI, NUMA GALÁXIA MUITO LONGE



NESTES DIAS

COISAS QUE INTERESSAM A ESTE BLOGUE - onde está tudo dito.

O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES: VIAJAR NO SUD EXPRESSO -
experiências de viajar no Sud Expresso nos anos sessenta e agora.

OS LIVROS DA MINHA VIDA 7 (OS PROPRIAMENTE DITOS, OS VERDADEIROS, OS DA BAYER) - ler histórias aos quadradinhos na hemeroteca da BPM do Porto (1ª parte). + NOVO comentário.

INTENDÊNCIA -
em actualização os ESTUDOS SOBRE O COMUNISMO.

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MOMENTOS EM TEMPO REAL

Hoje, um pouco por todo o lado. Usando o Abrupto como janela.



Meditando no zoo de Lisboa. (Carlos Oliveira)

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LENDO
VENDO
OUVINDO

ÁTOMOS E BITS

de 3 de Julho de 2007


Um retrato do estilo actual da União Europeia dado pelo nosso Ministro da Agricultura, ele próprio um alto funcionário europeu, face a pescadores que contestavam a política de pescas europeia: o ministro enfadado atirou-lhes com a pequena frase "então peçam para sair da União Europeia" e voltou as costas. Isto está assim.

Vale a pena verem as imagens, o enorme enfado, a irritação, o desprezo estampado no burocrata engravatado, face a homens que têm talhada na cara a vida. Nestas alturas percebe-se demasiado bem a luta de classes.

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COISAS QUE INTERESSAM A ESTE BLOGUE



Uma parte do Universo e uma parte da Rede.


O tempo, a decomposição do tempo, a fragmentação do tempo, o tempo real, o tempo virtual, a poeira do tempo, naturezas mortas, poesia americana, inglesa, francesa, latina e grega, poesia portuguesa antiga, o padre António Vieira e o padre Manuel Bernardes, romancistas russos, pedagogias diversas, confessáveis e inconfessáveis, sentimentos não-românticos como a prudência e a virtude, os pecados todos, mortais e veniais, Deus, a história, os livros, as capas dos livros, a cor dos livros, os livros numa estante, os livros no chão, uma pilha de livros, o cheiro dos livros, ler os livros, feeding the monster com os livros, a leitura, o papel, o ecrã, a máquina de Turing, as bibliotecas, as máscaras, as personae, Chekov, o que nos faz falar, o que nos faz calar, planetas, estrelas, asteróides, galáxias, buracos negros, o universo, a mentira, Bernardo de Clairvaux, os clássicos, as traições, homens (e mulheres) maiores que a vida, a "luz do Norte", os diários, a decadência, a parafernália dos devices, viagens, vulcões, terramotos, maremotos, tempestades, perturbações, Don Juan, nostalgia, heimatlos, as formas antigas da sensibilidade, a "psicologia das massas", Veneza, o xadrez, a canalha revolucionária, jardins, o Inverno e o Outono, histórias aos quadradinhos, o trabalho, a memória, ficção científica, listas, filias diversas, country music, Borges, MyLife Bits, os media, a massagem e a mensagem, coisas que "m' espantam e m' avergonham", a Rede, os blogues, o "pimba", a hagiografia, o Islão, a fé dos simples, a descrença, o Aleph, o zénite e o nadir, D. Quijote de la Mancha, responder duro aos que nos tomam por parvos, a liberdade, a libertinagem, os eremitas, as torres de marfim, Albert Camus, Kafka, Valery, Pepys enquanto autores de blogues, livrarias, supermercados, centros comerciais, o "consumo de massas", ideias, gadgets, o Papado enquanto fio da história, os jornais, a erudição, a televisão, os dicionários, enciclopédias e o hipertexto, o que está lá fora, quase tudo, tudo.

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© José Pacheco Pereira
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