ABRUPTO

30.9.09


CAVEAT LECTOR (5): O COLECTIVO IMAGINÁRIO



A SIC (Anabela Neves) inventou uma nova forma de nomear uma ou duas pessoas do PSD com quem supostamente falou (e do PS, mesmo método) como "o PSD" e "o PS". Pelos vistos, agora esse "o PSD" "acha" que o Presidente quer "presidencializar" o regime e é por isso que fez a comunicação que fez. Nosso Senhor, onde é que isto já vai em imaginação criadora e mau jornalismo! "O PSD"?

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"Fogo sobre Cavaco!" na Sábado em linha.

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ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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CAVEAT LECTOR (4): A CAIXA DE PANDORA



Será que os jornalistas do Diário de Notícias já perceberam que quando alguém souber da "fonte" que passou o email do Público, não terá a mais pequena hesitação em divulgá-la, agora que tal prática "deontológica" é defendida como boa pela direcção, redacção e provedor do Diário de Notícias? E acaso essa revelação não é de "interesse público", agora que o Presidente da República acusou o jornal de participar numa "manipulação" do PS?

Este é um caso típico da Caixa de Pandora.

*
O que eu acho grave em termos jornalísticos (e o silêncio do Sindicato do Jornalistas ainda mais) é o precedente que se abre nas relações entre os órgãos de informação e entre estes e as suas fontes. Bettencourt Resendes acha legítimo, "em nome do interesse público", expor uma fonte de um outro órgão de informação - apesar de, ao mesmo tempo, se contentar com a resposta de João Marcelino, que indicou que "[...]Para além da 'fonte' junto da qual obtivemos os documentos, confirmámos, posteriormente, a sua autenticidade por uma outra 'fonte' que conhecia toda a documentação." (excerto retirado do artigo do Provedor do leitor do DN de 26 de Setembro). Ou seja, a interpretação do artigo 5 do Código Deontológico dos jornalistas depende da noção que cada um tem do que é "matéria de interesse público evidente". Num caso é legítimo, porque há interesse público evidente, expor uma fonte jornalística de um colega de profissão. Contudo, essa notícia em si baseia-se em "fontes" que já passam a ser anónimas, nesse caso já é legítimo manter o seu anonimato.

O precedente pode desembocar nesta questão: Passarão os "furos" jornalísticos a ser o rebentar de "furos" jornalísticos de outros colegas? Acima de tudo, mais do que invocar artigos de códigos deontológicos e pareceres de juristas, o que me fica na retina é uma falta de cortesia profissional entre membros de uma classe.

Ricardo Salbany Carvalho

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CAVEAT LECTOR (3)



Por que será que nenhum jornalista ou observador da imprensa acha que a história do email roubado ao Público foi um "furo" ou uma "cacha" jornalística do Diário de Notícias?

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CAVEAT LECTOR (2)



Num blogue em que participam vários deputados eleitos do PS sugere-se de forma muito pouco subtil que o Presidente é doente mental. No Mar Salgado Filipe Nunes Vicente assinalou a grosseria que se torna cada vez mais habitual no vale tudo em que estamos mergulhados e que a blogosfera e as enormidades que se escrevem no Twitter mostram todos os dias. Um dia em que alguém, farto da impunidade do insulto e da calúnia, processe meia dúzia dos habituais cultores do género, fica rico com as indemnizações.

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CAVEAT LECTOR (1)



Não é líquido que o Presidente da República aceite todas as combinações aritméticas que o número de deputados e partidos possa permitir para fazer uma maioria. Tem nisso um precedente em Mário Soares, que, após a moção de censura que derrubou o governo minoritário de Cavaco Silva, não aceitou a solução maioritária do PS+PRD que Constâncio lhe propôs.

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EARLY MORNING BLOGS

1661 - Provérbio

Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.

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29.9.09


COMO NESTAS COISAS HÁ SEMPRE MUITO RUÍDO, O QUE EU ESTOU A DIZER À COMUNICAÇÃO SOCIAL É RIGOROSAMENTE ISTO:

1) O que de fundamental o PR disse na sua mensagem é que dirigentes do PS tentaram por duas vezes colar o Presidente ao PSD, uma com uma notícia sobre a participação de assessores de Belém na elaboração do programa do PSD, outra com a publicação do email (cujo conteúdo considerou falso, o conteúdo não o email) no Diário de Notícias. Salientou que o objectivo dos dois casos foi idêntico na sua intenção hostil, associar o Presidente ao PSD. Há pois, agora, necessidade de o PS responder a estas graves acusações do PR;

2) Que vários factos ocorridos nos últimos tempos, e nomeou com clareza a divulgação do email do Público, lhe suscitaram preocupações com a segurança das suas comunicações. Feita uma verificação revelaram-se "vulnerabilidades". Na verdade, como eu próprio sempre disse, nunca o PR falou em "escutas", mas sim em "questões de segurança";

3) Por último e bem, o PSD vem numa declaração do seu secretário-geral lamentar que o PR não tivesse prestado este esclarecimento antes das eleições, porque isso poderia ser esclarecedor para os eleitores que viram a campanha eleitoral perturbada pelas "revelações" do Diário de Notícias. Isto representa substancialmente o que eu próprio disse quando se soube do afastamento do assessor de imprensa.

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ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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EARLY MORNING BLOGS

1660 - Provérbio

Segundo lá escolhestes, assim cá vos contentai.

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27.9.09



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NUNCA É TARDE PARA APRENDER: 650.000 CONTRA 40 MILHÕES

Benny Morris, 1948. A History of the First Arab Israeli War, New Haven e Londres,Yale University Press, 2008.

A criação do estado de Israel é um dos resultados quase únicos no século XX de uma pura vontade política e de um movimento político, o sionismo, assente nessa vontade. Não haveria Israel se dependesse apenas da geopolítica, dos interesses das grandes potências, da realpolitik. Pelo contrário, embora os EUA fossem simpáticos para o novo estado, e a URSS permitisse algum apoio militar chegado na 25ª hora, a criação de Israel num processo duplo de guerra civil (que opunha judeus e palestinianos) seguido de um confronto militar com as potências árabes, em particular o Egipto, a Jordânia, o Líbano, o Iraque e voluntários e apoio saudita e iemenita, dependeu sempre dos judeus e da sua organização para-nacional, o Yishuv, e das suas organizações militares, como o Haganah. Contra tudo e contra todos, em particular contra os britânicos, aliados dos jordanos (a Legião Árabe na Transjordânia era a única força militar capaz que combateu contra o Haganah, dirigida por oficiais britânicos) e dos egípcios, e depois contra a ONU que sempre permitiu aos invasores militares de um estado que nascera sobre a sua égide aquilo que negava aos seus defensores e que várias vezes impediu Israel de obter vitórias significativas sob ameaça de intervenção militar... britânica.

O livro de Benny Morris é um excelente balanço desta guerra fundadora que permitiu a Israel existir, e apresenta o estado da arte na documentação sobre os aspectos do conflito que ainda hoje são controversos como a questão dos refugiados. Morris mostra como a "limpeza" das aldeias árabes dentro do território de Israel não foi deliberada no início e só se tornou inevitável devido a considerações militares, tornando-se depois numa política seguida sempre de forma hesitante, ao contrário do "expulsionismo" árabe que queria deitar os judeus ao mar. Igualmente se analisa o modo como os inimigos de Israel usaram a questão dos refugiados como arma política, recusando qualquer esforço de integração e condenando essas populações a uma situação de miséria em guetos suburbanos nos países limítrofes.

Mostra igualmente que os israelitas e palestinianos (menos os exércitos regulares árabes) cometeram vários massacres, mais os israelitas do que os palestinianos, mas como consequência do facto de as oportunidades serem maiores do lado judaico, devido ao facto de as ocupações de colonatos judeus pelos irregulares palestinianos terem sido escassas. Mostra igualmente como é que se evoluiu de uma guerra sem prisioneiros, (durante os dias finais do mandato britânico não podia haver campos de prisioneiros e as execuções eram comuns) conduzida por milícias, para uma guerra mais convencional em que a Convenção de Genebra passou a ser respeitada.

Morris acentua e bem a parte de jihad no conflito, a total e completa incapacidade do mundo islâmico em aceitar a existência de Israel, assente em considerações religiosas e históricas, que explica as enormes dificuldades que, mesmo os dirigentes árabes mais moderados (como o rei hashemita Abdullah, que acabou por ser assassinado o destino de todos os conciliadores como Sadat), tinham em lidar com a intransigência absoluta face à existência de Israel. A sua análise das duas culturas distintas, a do sionismo, pró-ocidental, com elementos de laicidade, um discurso próximo do socialismo europeu, e a pura incapacidade árabe de aceitar sequer uma negociação (o que comprometeu a posição árabe no plano diplomático face a um estado cuja existência era legal e reconhecida pela ONU), é fundamental para se perceber os dados actuais do conflito que, em muitos aspectos, continuam os de 1948.

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EARLY MORNING BLOGS

1659 - Provérbio

Quem está de fora, não racha lenha.

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26.9.09


ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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EARLY MORNING BLOGS

1649 - Provérbio

Ofende os bons quem poupa os maus.

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25.9.09


NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
QUANDO É CONNOSCO PERCEBEMOS MELHOR. COMO SERÁ COM OS OUTROS?



Esta "notícia" é uma completa invenção. Nunca disse nada disto, nem pouco, nem muito, nada. Senhor jornalista diga lá a sua fonte? Diga lá quando é que eu o disse, porque deve ter sido em público, não é?

Mas convém ficar registados outros exemplos de ignorância, negligência, ajustes de contas e má fé : a Anabela Neves da SIC a dizer que eu era o típico candidato "paraquedista", quando sou o único candidatos dos cinco principais partidos a viver no Distrito há mais de quinze anos. Será que nunca ouviu falar da Vila da Marmeleira, concelho de Rio Maior, Distrito de Santarém? A LUSA a apresentar-me como candidato à Câmara de Santarém, um exemplo de rigor. As confusões entre Torres Novas e Torres Vedras, outro exemplo de rigor. A ignorância sobre Alexandre Herculano, em cuja casa apresentei a candidatura. Etc., etc. Ainda não li a maioria dos jornais nos últimos quinze dias, mas não vão faltar outros exemplos.

Quando as asneiras e as invenções (o que é pior) são connosco, percebemos muito bem como as coisas se fazem. Como será com os outros?

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EARLY MORNING BLOGS

1648 - Something is rotten in the state of Denmark

Horatio: He waxes desperate with imagination.

Marcellus: Let's follow. 'Tis not fit thus to obey him.

Horatio: Have after. To what issue will this come?

Marcellus: Something is rotten in the state of Denmark.

Horatio: Heaven will direct it.

(Shakespeare, Hamlet.)

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: PERSEGUIÇÕES ÀS PESSOAS



Alvo: o director do Público. Como diz o Vasco Graça Moura:
Espera-se que a lição tenha escarmentado José Manuel Fernandes e que, para a próxima, ele não se esqueça de pedir autorização, livre-trânsito e passaporte ao Partido Socialista ou a algum dos seus responsáveis mais grados. Porque o respeitinho é muito bonito, este Governo é muito poderoso e quem se atreva a não bajular devidamente o PS leva nas trombas ou na carreira profissional…

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: FOI MESMO ASSIM



Apresento por este meio o meu veemente protesto.

A forma como a SIC abordou estas eleições, como acompanha e transmite as acções de campanha é, a todos os níveis, tendenciosa, deplorável, infame e atentatória aos elementares deveres de isenção.

Os jornalistas que acompanham as caravanas, que constroem as noticias e que as transmitem estão completamente comprometidos com o poder instituído. A isenção está totalmente arredada da vossa redacção.

Todas, mas todas, as reportagens da campanha do PSD são sempre compostas por incidentes, idosas a insultar a líder, escaramuças, gente que quer ver é o primeiro ministro, entrevistas patéticas sobre hipotéticas coligações, etc, etc. As imagens são sempre dos pequenos espaços, os comentários da jornalista sempre jocosos ou depreciativos. Repugnante!

Este comportamento contrasta com as reportagens do PS, sempre sem casos, sempre limpa de quaisquer incidentes, sempre com grandes planos e sempre, mas sempre, com comentários jornalísticos a enaltecer a ocasião.

É deplorável a falta de isenção.

(...)

(Ricardo Nuno Cotrim)

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24.9.09


NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: AS RAZÕES DE CÁ

MENSAGEM CANDIDATOS PSD SANTAREM (2)

(Clicar para ampliar.)

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23.9.09


É QUE É MESMO ASSIM

Se quiser acabar com o governo PS de José Sócrates, só há uma maneira. Votar no PSD.

Se não quiser, há várias maneiras de o manter em funções. Pode votar no PS, no CDS, no PCP, no BE, no MEP, não votar, votar nulo, etc, etc..

O voto no PSD não é um voto útil, é um voto utilíssimo.

Depende do que quiser, claro. É uma escolha, responsabilidade de cada um.

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ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: FAZER O MAL E A CARAMUNHA



Na campanha em que eu sou candidato, fizemos uma sessão sobre questões de cultura, em Constância, e sobre o programa do PSD da defesa junto do campo militar de Santa Margarida. Ambas foram anunciadas à comunicação social. A LUSA apareceu numa e disse que faria uma notícia. Se o fez não o vi em lado nenhum. Who cares? É sempre mais cómodo fazer de conta que os partidos só falam de "casos" e omitir tudo que contraria a paisagem. A isto chama-se fazer o mal e a caramunha. Não tenho qualquer esperança que esta atitude tão sobranceira mude, é apenas para ficar registado para memória futura.

Sempre quero ver se esta nota é citada.

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: DELIBERADA CENSURA



Ontem, pela primeira vez, a RTP, a TVI, a TSF e a SIC descobriram que há uma campanha eleitoral em Santarém. Lá foram com o engodo das declarações sobre o Presidente. Farto de saber que nada seria citado, falei sobre o que se tem feito no Distrito e sobre os problemas regionais. Insisto, já sabia que falava para o boneco, nem sei se as câmaras estavam ligadas ou a fazer que estavam ligadas. Quando chegou ao juicy detail, que levou as equipas a Ferreira do Zêzere e a Mação, aconteceu o mais grave: é que do que eu disse enquadrando a questão presidencial sobre o papel de José Sócrates e do PS, os exemplos de como existe um condicionamento da campanha pela "fábrica de casos" do PS, as questões por esclarecer deste governo em particular os negócios dentro dos gabinetes, nem uma palavra foi para o ar. Censuradas, para não estragar a composição. Se as gravações ainda existem, sempre pode um jornalista curioso ir lá ver.

Sempre quero ver se esta nota é citada.

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
A "OPERAÇÃO DIÁRIO DE NOTÍCIAS"



É preciso saber mais sobre as "questões de segurança" que refere o Presidente? É. E é preciso saber muito mais sobre a "operação Diário de Notícias". Muito do que é a "asfixia democrática" está presente na "operação Diário de Notícias", em que um jornal para obter um efeito político deliberado, enfraquecer o Presidente, cometeu vários crimes e violou todas as regras do jornalismo. Para quem a preparou valeu certamente os custos, que até agora têm sido poucos, porque há muita desatenção, muita leviandade e muita má fé, ou seja vale tudo.

Sempre quero ver se esta nota é citada.

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EARLY MORNING BLOGS

1647 - Provérbio

Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.

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22.9.09


NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
INTERFERIR POR ACÇÃO E INTERFERIR POR OMISSÃO




O Presidente da República tem certamente coisas graves para dizer ao país e entendeu que se as dissesse interferia no acto eleitoral. Muito bem, compreende-se que o faça, embora também se interfira na campanha por omissão. Mas o Presidente rompeu o seu próprio silêncio e "falou" através da demissão do seu assessor de imprensa e, sendo assim, interferiu de facto na campanha eleitoral. Mais valia agora que dissesse tudo para não acordarmos no dia 28 sabendo coisas que mais valia que fossem conhecidas já. Para contarem para a decisão de voto dos portugueses, com cujo resultado final ele já está inevitavelmente comprometido.

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PARA SE PERCEBER A “ASFIXIA DEMOCRÁTICA”



Um trabalho de Vasco Ribeiro, a que o Público fez referência há dias, lança uma luz particularmente preocupante sobre o jornalismo português. Nele se escreve, citando o Público, que
mais de 60 por cento do noticiário é induzido por assessores de imprensa, relações-públicas, consultores de comunicação, porta-vozes. Não cabem aqui apenas comunicados de imprensa e conferências de imprensa. A categoria abrange actos como acções de campanha, assembleias, cerimónias oficiais, eleições, inaugurações, visitas oficiais, manifestações, sondagens... Vasco Ribeiro sublinha a "incapacidade" de os leitores detectarem a intervenção de tais técnicos de comunicação e relações públicas. É que só muito raramente surge qualquer referência à sua existência (1,3 por cento das notícias analisadas). Eles "não gostam" de aparecer. E os jornalistas não gostam de os mostrar.
Numa altura em que máquina de desinformação governamental e do PS está a funcionar em pleno, sem a capacidade dos leitores “detectarem a intervenção de tais técnicos de comunicação e relações públicas”, estes dados mostram como muito pouca coisa acontece como acontece, mas como é “induzido por assessores de imprensa, relações-públicas, consultores de comunicação, porta-vozes”. Hoje que o governo, as empresas públicas e o PS contratam quase todas as grandes empresas deste tipo, que grau de fiabilidade pode existir na comunicação? Como é que eu explico que duas notícias exactamente do mesmo tipo, uma sobre o PS e outra sobre o PSD, uma esteja na décima quinta página de um jornal e outra abra os telejornais? E ainda por cima se somarmos a isto operações mais sofisticadas de manipulação, que se detectam há muito nos blogues, vindas de assessores governamentais, há razões para dizer que falta ar.

Falta cada vez mais ar, o ar da liberdade.

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TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)

Ver 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Valor informativo deste tipo de cobertura da campanha: nulo. Mensagem subliminar transmitida pelos jornalistas sobre a vida política: contínuo exercício cínico e ridicularizante sobre a política em democracia. Esta mensagem varia com as simpatias e antipatias pessoais de cada jornalista em relação ao partido A e B, ou o dirigente A e B, que, em campanha, são tão evidentes que clamam aos céus.

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EARLY MORNING BLOGS

1646 - Provérbio

Fue peor el remedio que la enfermedad.

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: A REVELADORA INDIFERENÇA



A generalizada indiferença dos jornalistas, salvo raras e honrosas excepções, ao que fez o Diário de Notícias, - uma violação grosseira e sem precedente de todos os códigos do jornalismo, - lança uma luz muito perturbadora sobre o auto-respeito que têm sobre a sua profissão. Ela é equivalente à do católico que acha normal um padre revelar na praça pública o segredo da confissão. A "noticia ", longe de transparente na sua origem ou nos seus métodos, pode ter efeitos políticos a curto prazo, mas terá sem dúvida efeitos sobre o jornalismo a muito mais longo prazo.

Acresce ainda que o silêncio e a ausência de uma condenação firme revelam uma tomada de posição por um lado nas eleições, porque permitem suspeitar que preferem a "utilidade" política da "notícia" a condenar sem equívocos o modo como ela foi construída.

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21.9.09


ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE



Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
O PAPEL DE MÁRIO SOARES E ALEGRE...




...não foi mostrar a "unidade" do PS , mas sim preparar a aliança com o BE. Votar Sócrates hoje significa dar meio voto ao PS e meio voto ao BE.

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NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: SITUACIONISMO



Vejam como começa o Telejornal da RTP. Percebe-se tudo. Asfixia, de facto, cada vez maior. Imaginem como ficaria Portugal se estes aprendizes de feiticeiros ganhassem as eleições. Pensamento único, líder único, partido único, não no papel, mas na realidade. O resto seria folclore tolerado, como o do PP, que não ameaça a governação; ou como o BE que prepara o acesso ao poder pelas mãos irresponsáveis de Sócrates, Alegre e Soares. Até o dia em que, o país estragado por muitos e muitos anos, se irão embora, deixando os estragos a outros.

ADENDA: e os oráculos também são interessantes. Notícias que pensem hostis ao PSD e ao Presidência passam por vários dias...

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TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)

Os erros factuais todos os dias são muitos – Confundir Torres Novas com Torres Vedras não é em si muito importante, embora o desleixo dos relatos seja enorme, mas já é importante a falta de preparação sobre as localidades que vão ser visitadas em campanha, em contraste com a jactância e o carácter fulminante das opiniões.

(Continua.)

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TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)

Engraçadismo – Todo o jornalista a cobrir uma campanha é um Gato Fedorento em potência.

(Continua.)

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TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)

Dilemas – Ou se faz as coisas do costume (“arruadas”, comícios, feiras, etc.), de um modo geral espectáculo exterior para televisão ver, e a campanha é tratada como se descreve acima, de novo com as variantes da simpatia dos jornalistas pelo partido A e B, ou pelo dirigente A e B. Ou não se faz e a campanha, como não produz “boa” televisão, ou seja, incidentes, é mortalmente aborrecida, errada, chumbada pelos especialistas de marketing e de imagem que agora complementam o exame dos jornalistas, sendo que, nalguns casos, são eles próprios empregados pelos partidos e dirigentes que avaliam.

(Continua.)

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EARLY MORNING BLOGS

1645 - Provérbio

Lo poco agrada y lo mucho enfada.

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© José Pacheco Pereira
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