ABRUPTO |
![]() semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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4.2.09
![]() REFLEXÕES SOBRE O JORNALISMO (7) A PROPÓSITO DAS IRRITAÇÕES PROVOCADAS PELO ÍNDICE DO SITUACIONISMO ![]() Como já referi, a ideia de que certas funções como a de Provedor devem apenas ser exercidas por jornalistas ou antigos jornalistas, tem implícita a concepção corporativa da intangibilidade da sua profissão pelo escrutínio alheio. São um pouco como os juízes, consideram que todas as críticas são uma ameaça à sua “independência”, e resistem como poucos ao debate público sobre a qualidade do seu trabalho. Desse ponto de vista corporativo seria lógico que os jornalistas tivessem uma Ordem, o último resquício do corporativismo de certas profissões que passa essencialmente pelo controlo pelos próprios do acesso à profissão, e pela “deontologia”, como acontece com os advogados e os médicos. Não a tendo, têm a pulsão para a ter e dispersam essas funções num conjunto de órgãos pouco eficazes quer de carácter sindical, quer associativo, ou actuam como se fossem membros de uma Ordem invisível que lhes dá privilégios no debate público. (url)
© José Pacheco Pereira
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