ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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30.1.12
SÓ PARA LEMBRAR O QUE ESCREVI HÁ VÁRIAS SEMANAS NA SÁBADO E QUE ENTRETANTO TEM VINDO A SER CONFIRMADO EM VÁRIAS NOTÍCIAS SUCESSIVAS E IGUALMENTE CONFIRMADO PELOS SEUS DESMENTIDOS QUANDO LIDOS COMO DEVEM SER
NÃO DEVIA SER SURPRESA PARA NINGUÉM, ESTÁ CÁ TUDO, MENOS AS CONSEQUÊNCIAS
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REPRODUZIDO "PINTADO" COM DESTAQUES E SUBLINHADOS
A explicação de que se trata de um
conflito de lojas contra lojas e maçonarias contra maçonarias oculta o
pano de fundo político de toda esta questão. E esse pano de fundo remete
para o projecto de fusão dos dois serviços de informação, para os seus
mentores “discretos”, e para o plano até agora gorado, mas que está em
curso, de criar uma chefia comum do serviço unificado ligada ao actual
poder político.
O que aconteceu nos últimos dois anos ainda está longe de ser esclarecido, desde a história do e-mail roubado ao Público
e que comprometeu o Presidente, o modo como a questão foi gerida com
grande prejuízo para a campanha de Manuela Ferreira Leite, o
aproveitamento que José Sócrates fez dos serviços e algumas iniciativas
que tomou no limiar da legalidade, a actuação de personagens ligadas ao
poder económico muito dependentes nos seus negócios das informações,
nacionais e internacionais e, por fim, o modo como a previsível mudança
de poder político começou a mover peças em serviços muito fragilizados
quer pelos cortes orçamentais, quer pela ligação dos seus dirigentes ao
poder político.
Tudo isto está longe de ser esclarecido e não é matéria póstuma, está
bem viva e em curso. Um efeito perverso de ter feito gorar o plano
original, de que Jorge da Silva Carvalho era a peça principal, com as
fugas de informação que o comprometeram, foi permitir o saneamento de
todos os que se lhe opunham nos serviços, moldando assim ainda mais o
terreno para um takover político.
O resultado de tudo isto é a progressiva destruição dos nossos nascentes
e ainda frágeis serviços de informação, ou seja, os portugueses ficam
ainda mais inseguros.
Ah! E ainda há outra coisa, mas que em Portugal ninguém liga e que não
tem consequências: muitas destas coisas são pura e simplesmente
ilegais.
(url)
© José Pacheco Pereira
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