ABRUPTO

7.1.12


PALAVRAS DE 2011:"SÓCRATES"
À volta dele o desastre absoluto. Mestre da propaganda, mestre no voluntarismo despesista, mestre no dolo, mestre na arrogância autoritária. Santana Lopes construiu a maioria de Sócrates, ele construiu a maioria de Passos Coelho. O seu nome tornou-se um insulto, cujo pathos ele renova com convicção e zelo, como nas declarações sobre a "gestão da dívida". É um, entre muitos exemplos, de como um político medíocre pode marcar profundamente Portugal, um Portugal em que os portugueses o elegeram duas vezes e, se não fosse a crise, poderiam eleger três. Os portugueses têm com ele uma relação complicada, permitiram-lhe tudo com a mesma intensidade com que agora o querem esquecer. Infelizmente fez escola, a mesma escola que o fez a ele.

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© José Pacheco Pereira
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