ABRUPTO

4.10.10


MAIS NOTAS SOBRE OS DIAS DE LIXO (2)


O primeiro-ministro fez o que fez, primeiro para ganhar as eleições de 2009 e depois para não ter que se pôr em causa na sua arrogância de melhor governante do mundo, cujas desgraças lhe são alheias: foi a tenebrosa conspiração dos bancos americanos, depois a malfeitoria das agências de rating e por fim o "submarino que anda por aí". Arranjou sempre desculpas, como arranja agora, para não ter feito o que devia, porque na sua vaidade não queria aparecer aos portugueses como alguém que falhou. Essa vaidade custou demasiado caro a um país já no limite da sua capacidade de sofrer e vai custar aos portugueses sacrifícios sem fim.

(Continua.)

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© José Pacheco Pereira
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