ABRUPTO |
![]() semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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24.3.09
![]() ÍNDICE DO SITUACIONISMO (79): JORNALISMO FEITO DE VENTO E VENENO ANÓNIMO ![]() A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração. E, nalguns casos, de respiração assistida. ![]() ![]() Edição "de bolso" do Código Deontológico para os jornalistas trazerem na carteira. Cito do artigo de Eva Cabral no Diário de Notícias intitulado "Mota Amaral apontado para as eleições europeias":
Mais fontes anónimas emitindo meras opiniões políticas. Por que razão são anónimas? Têm medo que os matem numa esquina? É que esta promiscuidade jornalística com as "fontes" (até na repetição do vocabulário como se vê com a expressão "espaço mediático") molda a notícia sem nós sabermos nada da representatividade de quem fala e da sua motivação. Convinha ler o Código Deontológico com atenção. Na verdade, muito do jornalismo político é feito por cinco amigos (cujas posições são conhecidas e que estão sempre dispostos a dizê-las anonimamente, não vá porem em causa o seu lugar de deputado ou as aspirações ao seu lugar de deputado...), um telemóvel e muito, muito, vento. Veja-se, por exemplo, a última frase para se perceber quão fino é o ar do vento, como é quase nada: Outro dos nomes recorrentemente apontados é o de José Pedro Aguiar-Branco, actual vice-presidente de Manuela Ferreira Leite, que tal como o do presidente da Câmara Municipal do Porto , Rui Rio, outro dos pesos pesados do PSD, são sempre referenciados como podendo fazer parte de uma solução.É verdade para José Pedro Aguiar-Branco, e é falso para Rui Rio. Que eu saiba apenas o mesmo co-autor do abaixo assinado sobre Marcelo, propôs num blogue o nome de Rui Rio. E a coisa ficou por ali. Um pessoa, um blogue, uma blague, passou à categoria de multidão, a ser "sempre referenciados". Se eu quiser até posso propor a Dama das Camélias ou o Morgado de Fafe que espero que não me tomem a sério e coloquem nos jornais. Ah! e já agora, anonimamente, eu também posso argumentar que a Dama tem o "handicap" de estar doente e o Morgado de ter vícios. Isto chama-se ruído, não tem qualquer valor informativo. (url)
© José Pacheco Pereira
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