ABRUPTO

9.1.09




BOAS / MÁS / PÉSSIMAS COISAS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA EM 2008
VISTAS POR UM GRANDE (EM QUANTIDADE) CONSUMIDOR (2)

(A acrescentar à primeira lista.)


As excelentes fotografias de capa do Público.

Tive dúvidas no início com o suplemento P2 do Público, mas desapareceram com o tempo. O suplemento continua muito "intelectualizado", mas, no fundamental, é bom.

O programa de Gomes Ferreira na SICN "Negócios da Semana", com entrevistas com conhecimento de causa, sérias e límpidas, uma absoluta excepção no mundo do jornalismo.

Uma estação que passa "apanhados" no mais nobre dos horários, como acontece com a SIC, pode ganhar audiências mas perde credibilidade.


Jornais e revistas cujos leitores mereceriam a transparência de uma declaração de interesses ou de tomada de posição "oficial" do jornal como existe na imprensa anglo-saxónica: o Público (sobre a Europa e o Porto); o Jornal de Notícias (sobre o Futebol Clube do Porto e a sua galáxia de interesses, pessoas e "opiniões"); o Diário de Notícias, a Focus (sobre o PS e o PSD) e o Semanário (sobre o PSD). Estes para já.

No Público não corre o "risco" de ter um noticiário crítico sobre a Europa, nem uma explicação séria das razões de polacos, checos, ingleses e de outros eurocépticos ou mais cépticos sobre a Europa e o seu curso recente; e, na sua redacção nortenha, Rui Rio é o Diabo incarnado; no Jornal de Noticias, idem, sobre o Futebol Clube do Porto; no Diário de Notícias e na Focus não corre o "risco" de ter um noticiário isento sobre o PSD, em particular qualquer notícia que lhes "pareça" favorecer Manuela Ferreira Leite, e o Semanário é uma antologia, transcrita em jornal, das mais absurdas teorias de conspiração que correm no interior do PSD.

(Continua.)

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© José Pacheco Pereira
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