ABRUPTO

2.9.08


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ÁTOMOS E BITS

de 2 de Setembro de 2008

As palavras com que o Primeiro-ministro José Sócrates se dirigiu aos 40000 candidatos à docência que ficaram de fora no concurso dos professores roçam o insulto e a grosseria. É verdade que o Ministério da Educação não deve contratar quem não precisa. É verdade que a maioria dos candidatos não se podem intitular de "professores", embora muitos o sejam, muitos já tenham dado aulas, muitos já andem há anos a tapar os buracos das colocações sem as garantias mínimas em termos de segurança social. Mas é também verdade que eles são parte da nossa mão de obra qualificada, eles são exactamente as pessoas a quem José Sócrates prometeu dar emprego. É insuportável o modo como ele os tratou.


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O que eu acho inqualificavel, e' que muitos destes professores continuem ano apos ano a tentar um colocacao que e' basicamente impossivel. Ja' ha' muito tempo que alguns desses "professores" deveriam estar a fazer outra coisa mais util com as suas vidas. Talvez tentar outra carreira, mas o problema em Portugal e' que toda a gente quer ser funcionaria publica e ter a comoda almofada do Estado. Se foi recusado 1,2, 3, 4 vezes, porque e' que concorre outra vez? Qual e' o proposito? Masoquismo?

De uma vez por todas: De-se as escolas a total liberdade de contratar e despedir professores. Acabe-se com esta insanidade de colocacoes, listas, etc.

Manuela Ferreira Leite vai ser criticada pela mesma coisa, se e quando for primeira-ministra. Nao e' culpa dos governos, e' culpa de um sistema imbecil.

(Carlos Carvalho)

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© José Pacheco Pereira
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