Blogues: Abrupto; Rerum Natura; Indústrias Culturais - entre uma grande diversidade de blogues e seus comentários, que escolho ver, ler e ouvir.
Imprensa escrita e online: ‘Visão’; ‘Expresso’ / ‘Actual’; ‘Público / ’Mundo’ e ‘Pingue-pongue’; os comentários no sistema online.
Televisão: Programas de debate em directo ou com reduzida mediação editorial e boas Séries (nacionais e internacionais) - RTP2 / quase todos os programas e noticiários; SIC Notícias / alguns debates e ‘60 minutos’; RTPN / noticiários, debates e ‘Antena Aberta’; RTP1 / alguns ‘Prós e Contras’ e série ‘Guerra’.
Rádio: RTP, Antena 2 / música; Marginal / música; RTP, Antena 1 / ‘Contraditório’ e ‘Revista de Imprensa’, entre outros.
Coisas más
Blogues: Incoerência nas preferências do(s) autor(es) - os blogues são lugares virtuais onde se veicula todo o tipo de convicções, que procuro conhecer, ou não.
Imprensa escrita e online: A incompetência, cobardia e aligeiramento da crítica cultural e política (nacional e internacional); as pequenas armadilhas para os cidadãos, forjadas como sendo campanhas institucionais e humanitárias (ex: campanhas de solidariedade e/ou de esclarecimento sobre temas de sustentabilidade energética/outras); a predominância de notícias redutoras em todos os jornais, incluindo os gratuitos; o sistema online pago.
Televisão: Dominância de concursos e novelas no horário nobre; reduzido jornalismo de investigação; noticiários longos e predominantemente politico-institucionais.
Rádio: Por preferências de horários/conteúdos, mudo de canal quando me desinteressam os programas ou aparece a publicidade.
Coisas péssimas
Blogues: Jactância do(s) autor(es) - os blogues podem intrometer-se de forma arrivista nas nossas preferências de busca.
Imprensa escrita e online: A inexistência da crítica cultural e política (nacional e internacional) nos diários e semanários; as grandes armadilhas para os cidadãos, forjadas como sendo campanhas institucionais e humanitárias (ex: campanhas políticas sob a capa de campanhas culturais); a predominância de notícias enganosas em todos os jornais, incluindo os gratuitos.
Televisão: Excesso de concursos e de publicidade; ausência total de programas culturais; predominância de ‘noticiário de agência’.
Rádio: Por preferências de horários/conteúdos, desligo quando me incomodam os programas e a publicidade.
(MJ)
*
1.Boas
A Guerra, Joaquim Furtado, RTP
Intelectuais há muitos, carta de um leitor, Revista Única, Expresso, 24Nov07.
Um cheiro intenso a cadáver, António Marinho Pinto, Público, 26Set07.
A funcionalização dos magistrados, Henrique Monteiro, Expresso, 24Nov07.
A casa tradicional portuguesa, Revista Única, Expresso, 17Nov07.
As lições que a escola vai dando, Henrique Monteiro, Expresso, 27Out07.
Portugal, um retrato social, António Barreto e outros, RTP.
Ramalho Eanes e a República, Baptista Bastos, Jornal de Negócios, 2Fev07
O estilo e a substância, Constança Cunha e Sá, Público, 15Mar07.
Pressionar (um jornalista) no sentido de evitar uma notícia, é hoje um disparate, Mário Crespo, Diário económico.
O País tem de saber se pode acreditar na qualidade dos títulos académicos atribuídos pelas universidades, Medeiros ferreira, DN.
Um bom ensino superior é uma missão de soberania, não deve cair no economicismo, Adriano Moreira, Público, 2Abr07
2.Más
O que parecem ser certas relações entre jornalistas de economia e grupos económicos.
A manutenção de certos jornais e revistas aparentemente em pré-coma.
Muitos OCS continuam demasiado iguais ao que sempre foram.
3.Péssimas
A forte contribuição de muitos OCS, na forma e no conteúdo, na sugestão à sociedade da noção (errada) de que pose e aparência são quase tudo.
A forma e o tempo de certas notícias, deixam muitas vezes a sensação/suspeição de por trás existirem ou terem existido pressões sobre jornalistas.
A continuada e muito generalizada atitude de não publicar/reportar direitos de resposta com o mesmo destaque do que lhe deu origem.
(António Cabral)
*
Outro epifenómeno que me perturba particularmente (ou não fosse eu militante activo de um partido, no caso do PSD/JSD), e que vem confirmar a "preguicite aguda" dos jornalistas e jornalismo portugueses, é o facto de estes só publicarem os comunicados dos partidos políticos quando estes venham já em formato " prêt-à.porter", isto é, quando o texto venha, da fonte, jornalisticamente (?!) preparado para ser imprimido tal qual.
Como é possível que não se dêem sequer ao trabalho de confirmar o que lhes dizem, nem uma simples chamada ou email para contradizer ou esclarecer aspectos mais ou menos dúbios. Que jornalismo é este que se faz com aspas e parêntesis, que esquece os principais mandamentos da profissão em favor de uma visão (alegadamente) agnóstica, mas que se compraz em pincelar com locuções conjuntivas a propaganda política ( vide exemplo Sócrates e o Babilónico "Tratado de Lisboa, se bem que na imprensa regional não se notam diferenças para melhor), seja ela qual for.