ABRUPTO

6.11.07


O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES: OPOSIÇÕES VÁRIAS

Poucos minutos antes do primeiro intervalo do Prós&Contras a apresentadora entendeu que era necessário o Ministro das Finanças falar sobre a concessão das estradas por quase um século a troco de mais um aumento do ISP que não é pequeno, segundo consta. Não é um assunto qualquer. O Ministro ripostou que queria falar, mas não por essa ordem. A apresentadora insistiu muito para que explicasse aquilo de imediato, antes do intervalo, e o resto depois. O Ministro simplesmente insistiu novamente, calando-a, e ela remeteu-se a um silêncio absoluto e submisso, tomando ele conta das rédeas do programa e do seu alinhamento, deixando esse ponto para depois, nas suas palavras. Depois foi nunca, seguindo as técnicas de condensação e evaporação usadas pelo chefe supremo, conforme as notícias sejam boas ou más. Acresce que seria uma resposta a uma questão colocada por outro convidado. Chegados do intervalo, o programa já era outro. E pago eu este “serviço” público, esta vergonha e a falta dela, este lixo.

(Paulo Loureiro)

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A senhora Ministra da Educação quando em 2005 justificou a necessidade de aulas de substituição, fê-lo alegando e cito de cor,que:"a Escola deve ocupar sempre os alunos do básico e do secundário para que não vão para o café,para o tabaco e pior".Ora acontece que agora em 2007, ao pretender justificar um novo Estatuto do Aluno em que se acaba com a distinção entre faltas justificadas e injustificadas , afirmou em entrevista televisiva e volto a citar de cor:"o que é relevante não são as faltas,mas sim se o aluno sabe ou não sabe".
Desta feita parece ter deixado de se preocupar se o aluno que falta vai "para o café, para o tabaco ou pior". Então em que ficamos?!

(António José Ferreira)

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© José Pacheco Pereira
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