ABRUPTO

20.9.07


INTENDÊNCIA



Em mais que necessária actualização os ESTUDOS SOBRE O COMUNISMO.

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Tenho seguido com interesse a discussão sobre a apresentação gráfica do Abrupto no Posto de Escuta e as sugestões que têm sido feitas. Algumas sugestões vão ser de imediato aplicadas, em particular a diminuição do número de notas na página inicial para a tornar menos pesada. Embora já esteja esquecido no tempo, um factor essencial no sucesso dos blogues era serem user-friendly para os seus criadores e não necessitarem de "especialistas" em design e código. Permaneço fiel a essa intenção inicial e tenho recusado "artilhar" o Abrupto por todo o lado, mantendo sempre um princípio de simplicidade, quanto menos, melhor. Semper idem como se diz debaixo da figurinha espreitadora.

Para um blogue como o Abrupto, o aspecto gráfico é um factor de identidade e as mudanças a introduzir serão sempre minimalistas, mas há várias coisas que podem ser melhoradas e trabalharei nesse sentido agradecendo as sugestões.

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Há uma contradição entre o "aspecto gráfico como questão de identidade" e a ausência de qualquer elaboração ou até pensamento sobre esse mesmo aspecto. É quase uma tentativa de afirmação pela negativa. Na minha opinião, tem pouco mérito o facto de ser o único blogue actualizado ainda com o template de há quatro anos. Pode ser "vintage", mas na internet, isso ainda é uma menos valia. Não concordo que esteja esquecida no tempo a facilidade para os criadores, pelo contrário. Também isso evoluiu e está ainda mais fácil relativamente às possibilidades (de "tags" a conteúdos "multimedia", passando por podcasts e conteúdo RSS). Concordo que algumas destas coisas acrescentam algumas camadas de complexidade que nem toda a gente suporta (por exemplo o que é o RSS e aquele curioso símbolo cor de laranja que agora se vê em todo o lado?). Eu sobre o Abrupto só sei que é muito visitado, não sei se é muito
lido. Mas sei como facto que nem todos os que visitam o lêem -- devia ser uma preocupação constante converter visitantes em leitores. Não sendo um blogue que sofra por falta de conteúdo de qualidade, falta-lhe o resto -- o resto é principalmente a acessibilidade à informação que começa a ter um volume considerável -- isto para não tecer considerações puramente estéticas -- e é um blogue feio para o meu gosto (concluo que é esse o grande mérito do autor, tantas visitas a um blogue feio). O Kottke que já aqui foi referido, passou largos dias a colocar "tags" num arquivo que já remete para 1998, porque apesar de pertencer ao restrito Top100, preocupa-o que as pessoas possam não encontrar o que procuram. E obviamente, o blogue foi evoluindo ao longo do tempo, nunca perdendo as suas características minimalistas.

Os leitores do Abrupto, têm que fazer como eu quando quero encontrar alguma coisa por aqui, "googlar" apenas o Abrupto: -- "palavra a procurar" site: http://abrupto.blogspot.com/ -- (e mais sugestões no Sargaçal ).

(José Rui Fernandes)

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Na polémica instalada com o seu consentimento, reconheço que o minimalismo algo incipiente do Abrupto me diverte pela positiva.

Isto é, procuro nos blogs um lugar pouco rebuscado;

onde se reconheça o lastro da vivência do autor;

onde se leia a opinião que costuma veicular noutros lugares;

onde se ‘mostre’ formas e imagens de forma displicente;

onde se posso passear sem um rumo certo;

onde não predomine o ataque aos visitantes;

onde a violência seja subtil.

Abrupto poderia ter um destes templates

ou um banner destes:

mas preferiria que assim não fosse

(MJ)

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Não considero o Abrupto um blogue vintage. Considero apenas que é fácil de ler. Bem sem que nestes tempos nada se compadece com aquilo que é “fácil” Principalmente a Internet. Contudo, caso faça alterações tenha isso em atenção. A facilidade de ler e apreciar, pois nem toda gente domina a Internet e a blogoesfera.

( F. Ribeiro)

(url)

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