ABRUPTO

15.2.07


O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES:
QUE FAÇO EU COM OS MEUS CARTÕES?


Eu, se tivesse oportunidade, gostaria de aproveitar o entusiasmo de José Sócrates com o lançamento do novo Cartão de Cidadão para lhe perguntar se ele conhece alguém que me diga o que sucedeu aos cartões Net-Post e Portamoedas-Multibanco de que tenho vários exemplares.

Todos eles ainda têm algum saldo de que não consigo ver-me livre; por isso, para comemorar o lançamento deste novo cartão, ofereço-os com muito gosto à primeira pessoa que me indicar uma maquineta de venda de selos ou um quiosque Net-Post... que funcione.

(C. Medina Ribeiro)

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O texto do seu interessante leitor Medina Ribeiro trouxe-me à memória o Porta-moedas Multibanco. Ainda de me lembro do slogan da campanha de lançamento em 1994: «Passe um grande Verão sem um tostão!». Obtive um desses cartões e achei que era muito prático, mas em conversa com os comerciantes apercebi-me de que havia um problema: estes tinham que depositar no banco pelo menos uma vez por semana os pagamento que recebiam. Como era um novo meio de pagamento, os utentes ainda eram poucos e os pequenos comerciantes sentiam que o depósito semanal não compensava o trabalho envolvido. Já agora, para quem não saiba, o
Porta-moedas Multibanco já não está a uso.

Quanto ao facto de Medina Ribeiro ainda ter vários exemplares, sugiro que faça como eu: devolva-os ao banco. Fiz isso e, ao fim de algumas semanas, o respectivo saldo foi-me depositado na conta.

(José Carlos Santos)

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Como achega à abordagem aqui feita a propósito dos "flops" dos cartões «Porta-moedas Multibanco» e «Net-Post», gostaria de esclarecer que a sugestão dada pelo leitor José Carlos Santos (devolvê-los aos bancos) só é válida para os primeiros, dado que os outros foram emitidos pelos Correios.
Por sinal, numa altura em que tanto se fala em reciclagem, não seria mau que os CTT retirassem as inúmeras maquinetas Net-Post que ainda decoram as suas estações pois, não funcionado uma única (que eu saiba), são um confrangedor monumento à incúria e à incompetência, além de uma mostra eloquente de como, demasiadas vezes, é gasto o nosso dinheiro.

(Eduardo Rivera)

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