ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
|
27.7.06
LENDO
VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 27 de Julho de 2006 Vale a pena o artigo de Carlos Gaspar no Público (sem ligação) em defesa de uma intervenção militar da UE no Líbano: "A União Europeia, desde a crise iraquiana e os referenda negativos do ano passado, entrou numa crise profunda: as divisões internas minaram a sua credibilidade, num momento crucial. A guerra do Líbano e a intervenção militar nesse conflito pode inverter o veredicto iraquiano, quer quanto à decomposição da comunidade transatlântica de defesa, quer quanto à comunidade europeia de defesa. Há três anos, a intervenção dos Estados Unidos no Iraque abriu uma dupla crise da unidade atlântica e da aliança europeia, que está longe de ter sido ultrapassada, sobretudo na opinião pública norte-americana. Hoje, porém, são os Estados Unidos que não querem intervir no Líbano, para não abrir uma segunda frente ou correr o risco de criar um "segundo Iraque", desta vez contra uma minoria xiita. A oportunidade da União Europeia é também uma forma de revelar a sua capacidade para ultrapassar as divisões internas e para resolver uma crise decisiva. Essa demonstração, com a intervenção militar da União Europeia na guerra do Líbano, podia ser o primeiro passo da política europeia de segurança e de defesa, a primeira demonstração de que existe uma vontade política e estratégica europeia para lá das fórmulas opacas e estéreis sobre as virtudes da potência normativa e os valores éticos da União Europeia." (url)
© José Pacheco Pereira
|