ABRUPTO

4.8.05


PELO QUE VI

o modo como foi tratado o trânsito na A1 só pode ser classificado de negligência. Só não teve piores consequências, por sorte.

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uma tragédia que não tem passado na comunicação social.
desci e subi a A1 com 4 horas de intervalo e a destruição parecia a equivalente a um bombardamento de napalm... leiria, pombal e condeixa pareciam um inferno para onde, por vezes, nos apetece lançar os rostos mais visíveis de uma incompetência atroz - ao nível da decisão, bem entendido -, que tem custado muitos hectares a esta nossa babilónia perdida no déficit, na quinta das celebridades e no novo clube de luís figo...
é grave que os principais eixos rodoviários e ferroviários tenham sido cortados [ou condicionados, como referia a brisa nos seus painéis electrónicos, ou a bt-gnr nos seus briefings para a tsf - nota mental: fixar este novo termo mais elegante para corte de estrada, impossibilidade de circulação ou barreira de fogo e fumo].
é grave a descoordenação total entre as autoridades de trânsito, que, por um lado, deixavam toda a gente passar na A1 até à zona do pombal onde, era tão evidente, não se podia passar [naquela zona vi dois agentes da bt-gnr] e, por outro, na zona de coimbra, três carros de patrulha em cada sentido bloqueavam o acesso à via rápida coimbra - figueira, onde o fogo estava a quilómetros de distância...
mas mais grave era a dimensão da área ardida, a impotência dos bombeiros que esperavam que a auto-estrada servisse de bloqueio ao fogo e as casas, fábricas e armazéns que tinham as chamas em seu redor.
(Rui)

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© José Pacheco Pereira
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