ABRUPTO

4.8.05


MICRO-CAUSAS:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

"Respeito muito os signatários, mas há sociedades que valorizam mais a especulação e a análise, enquanto outras valorizam mais a busca de soluções."
(Manuel Pinho, Diário Económico, 28-07-07)

No Bloguítica. no Blasfémias , no Ciberjus , no Von Freud , na Grande Loja do Queijo Limiano, no [ai-dia], no A destreza das dúvidas , no crackdown, no ContraFactos & Argumentos , n' A Esquina do Rio , no Almocreve das Petas, no Um prego no sapato, no ...bl-g- -x-st-, no sorumbático, no Portuense, no ABnose, no Portugal dos Pequeninos, no Teoria da Suspiração, no A Baixa do Porto, na Minha Rica Casinha, no Sombra ao Sol, no Insustentável, na Insustentável Leveza, no Virtualidades , no Blogdamarta, no Adufe, na Tela Abstracta, no opinar, no Abnegado, no Cabo Raso, no Bateria da Vitória, na Foz, no Tempo Suspenso, no Galo Verde, no Navio Negreiro, no Entre Pedras, Palavras, no Viver Bem na Alta de Lisboa, no Faz Tudo, na SEDE, no Observador Cosmico, no Nortadas, e noutros que não pude recensear, também se apoia esta divulgação. Mostrando uma qualidade rara na blogosfera que é a persistência, não deixar cair uma pergunta e um pedido SFF mais que razoável, alguns blogues repetiram e vão repetir enquanto for necessário a mesma pergunta.

Como ninguém vai desistir, ver-se-ão os resultados. A não ser, como já há indicações sérias nesse sentido, que não haja qualquer estudo a suportar a decisão governamental excepto os que vieram herdados dos governos anteriores. Estes são parciais, não estão actualizados para a situação presente (que tem que entrar em conta com variáveis não previstas há uma década), são contraditórios entre si e não apontam explicitamente, e nalguns casos contrariam, os fundamentos técnicos para a decisão governamental.

É evidente que eu não confundo o carácter político da decisão, que merece um determinado tipo de debate, com os seus fundamentos técnicos. É legítimo decidir tendo em conta factores estritamente políticos - ideias sobre o desenvolvimento, a regionalização, a interioridade, modelos de crescimento, etc. Mas para fazer um aeroporto num determinado sítio, é preciso mais. Para gastar tanto da nossa escassa bolsa, é preciso ter garantias de que não é dinheiro deitado fora. O que está aqui em causa são as componentes técnicas, ou se se quiser, técnico-políticas de um investimento tão vultuoso, sem ponto de retorno. Para isso é preciso conhecer os documentos, os estudos. O silêncio incomodado do governo é um péssimo sinal.


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© José Pacheco Pereira
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