ABRUPTO

17.7.04


BIBLIOFILIA: UMA MÁQUINA DO TEMPO 
  
Na mesma feira comprei este Anuário de 1944, uma verdadeira máquina do tempo. Raro, mesmo raro, é encontrar livros destes. Primeiro porque é um livro consumível, de usar (logo deteriorar) e deitar fora, depois porque é enorme, quase duas mil e quinhentas páginas, pesadíssimo, com capa dura, difícil de manusear.
 
Agora que é um fabuloso retrato desse ano de viragem, 1944, é. Lá estão as fotografias de Carmona e Salazar, como nas publicações soviéticas, e todo um mundo de pequenos artigos, fotografias, e endereços, rua a rua, por profissões e ramos de negócio, um retrato de um mundo desaparecido, de empresas hoje inexistentes, de um Portugal tão diferente. Valeu os euros que custou, porque é raro ver este tipo de livros no mercado alfarrabista. 

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© José Pacheco Pereira
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