ABRUPTO

27.12.03


IMAGENS

Foram-se atrasando por estes dias. Aqui fica a lista no sentido em que se lê o blogue: do presente para o passado:

Os barcos saindo (para as Américas?) são para Caspar David Friedrich, “Lebenstufen”, as idades da vida. Pintou-os (as) em 1830.

De Flores van Dijck , natureza morta com queijos, que foi a nossa mesa de Natal.

O velho que se afasta é uma cena de primavera na Jutlândia de A. L. Ring de 1892. Skagen de novo.

O pequeno almoço à Hockney é um postal de série de P. Renaud / P. Buisson, bonitinho com as cores estivais, decorativo mas sem grande valor.

O Tamisa em Chiswick, “the quiet river” , de Victor Pasmore de 1942-3, mostra a tardia presença de Whistler , ou a impossibilidade da paisagem inglesa sem Turner.

O patinador é o Reverendo Robert Walker, pintado por Henry Raeburn no final do século XVIII, a planar num lago qualquer da Escócia. No Guardian saiu um artigo sobre esta pintura irónica.

As flores de boas festas são de um bordado a seda de Jean Revel, feito em Lyon por volta de 1735.

Num pequeno porto de pesca, o “velho cais” St. Andrews é de Myles Birker Foster.

A lareira com objectos é de Ann Redpath e foi pintada por volta de 1944. Como o quadro de Pasmore, um anacronismo.

A cara riscada é de Arnulf Rainer, Gloria, 1971.

E, por fim, a noite estrelada de Van Gogh de 1888. Já não há estrelas assim.

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© José Pacheco Pereira
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