ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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18.12.03
EARLY MORNING BLOGS 99
Longe da pátria, língua da pátria. Com os early mornings na véspera dos cem, (cem é um número gigantesco na blogosfera, que me faz competir com Matusalém), o poema salta das manhãs, parte do tempo, para ser sobre o tempo todo, um dos fios do Abrupto. De Camões , este "prado": Com o tempo o prado seco reverdece, Com o tempo cai a folha ao bosque umbroso, Com o tempo para o rio caudaloso, Com o tempo o campo pobre se enriquece, Com o tempo um louro morre, outro floresce, Com o tempo um é sereno, outro invernoso, Com o tempo foge o mal duro e penoso, Com o tempo torna o bem já quando esquece, Com o tempo faz mudança a sorte avara, Com o tempo se aniquila um grande estado, Com o tempo torna a ser mais eminente. Com o tempo tudo anda, e tudo pára, Mas só aquele tempo que é passado Com o tempo se não faz tempo presente. (url)
© José Pacheco Pereira
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