ABRUPTO

6.8.03


O NEGRO

Vivi, num dos meus “lugares de ascensão”, numa casa que ficava no limite de uma área que tinha ardido recentemente, em Pinho, Boticas. À noite, quando regressava a casa, atravessava a área do incêndio e pude “ver” como o negro absorve a luz. Os faróis do carro quase que não iluminavam a estrada e a luz fugia para dentro do negro dos pinheiros queimados nas bermas e para o chão coberto de cinzas. Não sabia que este efeito existia e pensei que as lâmpadas estivessem a acabar. Não.
Onde está negro fica mais negro.

(Actualização)

Fotografias deste mesmo negro, nas redondezas de Amor, Leiria estão na Aldeia de Amor.

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© José Pacheco Pereira
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