ABRUPTO

18.8.03


HAROLDO DE CAMPOS

Morreu Haroldo de Campos, um nome que talvez não diga muito hoje a ninguém. A mim diz muito, porque foi através de Haroldo de Campos e M. S. Lourenço (nos artigos do Tempo e o Modo) que comecei a entrar dentro de Pound e Joyce. E não era o Joyce do Ulisses mas o do Finnegans Wake . “Entrar dentro” significava interessar-me muito, entusiasmar-me, estudar, tentar repetir, e mandar umas coisas como resultado para o Diário de Lisboa Juvenil. Aí, o Castrim, que tinha o cânone apertado, poupou-me a vergonha da publicação.

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© José Pacheco Pereira
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