ABRUPTO

24.7.03


VER A NOITE

Noite sem brilho, baça. Nuvens, humidade. Vê-se Marte, e meia dúzia de estrelas, soltas das constelações pelos fios das nuvens.

Lá longe, por cima das camadas inferiores da atmosfera, muito acima de nós, os mesmos astros caminham perfeitos nas mil cores em que não os vemos. De novo me faz falta o par invernal de Orion , Alpha e Beta Orionis, Betelgeuse vermelha e Rigel azul.

Betelgeuse , a "yad al jauza," , a mão da Mulher, a gigantesca estrela vermelha em que cabemos todos.


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© José Pacheco Pereira
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