ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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4.7.03
VALE A PENA : EARLY MORNING BLOGS
O Comprometido Espectador acrescenta novos elementos sobre a situação italiana por quem a conhece em primeira mão. E propõe um “Ver outra vez” a acrescentar ao “Ler outra vez” . Primeira menção : o Pinóquio de Disney . Os Jaquinzinhos , coisa que eu não sabia o que era antes de descer à capital, faz um exercício revelador de como a mesma notícia pode ser dada no “jornal independente rosa” e no “jornal independente laranja” com cor e tudo. É a teoria da garrafa meia cheia, meia vazia ou da senhora de Toulouse-Lautrec , a vestir-se ou a despir-se. Um exemplo: "No Jornal Independente Rosa: "Sem conseguir descolar definitivamente para a maioria absoluta, Durão tenta um último esforço para convencer o eleitorado ainda indeciso." No Jornal Independente Laranja: "A um passo da maioria absoluta, o líder do PSD Durão tenta um último esforço para convencer o eleitorado ainda indeciso." E a Esquina do Rio mostra uma outra peculiaridade dos blogues que entra na discussão sobre os ditos – a sua continuidade, em certos casos, com a imprensa escrita. Leia-se “hoje está impresso”, que reproduzo com vénia, para que fique registado na discussão sobre os blogues : “O que me agrada nesta solução (articular uma coluna de opinião semanal com um Blog) é o carácter de bloco-notas que o blog assumidamente tem, que possibilita que todos os dias partilhe temas que descubro, sensações que vivo, ideias que me vêm à cabeça. Por outro lado é curioso o exercício mental a que um blog obriga. Dantes as coisas aconteciam e, ou duravam o espaço de uma semana e ganhavam corpo suficiente para serem escritas, ou nunca apareciam. Com o blog tudo pode aparecer porque, como já disseram muitos que escreveram sobre este assunto, o critério editorial dos media tradicionais, baseado na relativização entre o espaço disponível e a importância do tema e mediado pela figura do editor, não se aplica aqui. A decisão editorial passa exclusivamente para o plano pessoal - escrevo o que é, para mim, naquele instante, relevante escrever. Publico quando quero, consigo ter uma ideia muito aproximada de como sou lido. Na generalidade dos casos procuro colocar-me como intermediário de informação: prefiro não transportar sobretudo opiniões e reflexões pessoais, opto por sugerir links, alinhar assuntos, partilhar informação. É este lado - o partilhar constante de informação de diversos níveis, que é aliás o factor mais interessante dos blogs, mecanismo que é potenciado por citações recíprocas, e que leva a uma cascata de descobertas que é em grande parte a responsável pelo carácter viciante e obsessivo que a escrita dos blogs tem e que a procura constante por novos blogs e novas actualizações alimenta.!" (url)
© José Pacheco Pereira
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