ABRUPTO

6.6.03


UM MÊS

O Abrupto tem um mês . Teve nas últimas três semanas trinta mil “pageviews” ( os contadores divergem um pouco para mais ou para menos , alguém me pode dizer qual lhe parece o mais fiável ? ) , foi saudado , referido , comentado e atacado em dezenas de outros blogs , e , na bolsa virtual dos blogs , as “acções” subiram de 0.25 cêntimos , para 20.86 dólares . É certamente o efeito da novidade , e passará , mas quem escreve ou dá a sua opinião , gosta de ser lido . O resto é hipocrisia .

A modo de agradecimento a todos , o Abrupto , fá-lo com mais um poema de Sá de Miranda , sob cuja égide começou :

Comigo me desavim,
Vejo-me em grande perigo;
Não posso viver comigo,
Não posso fugir de mim.

Antes que este mal tivesse,
Da outra gente fugia.
Agora já fugiria
De mim se de mim pudesse.

Que cabo espero ou que fim,
Deste cuidado que sigo,
Pois trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim.

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© José Pacheco Pereira
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