ABRUPTO

11.10.15


AMANHÃ: DE ONDE VEM TANTO MAL? 
AS FONTES DA INTOLERÂNCIA E A APRENDIZAGEM DA TOLERÂNCIA

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Uma jornada de que sou comissário.

Na Fundação Calouste Gulbenkian dia 12 de Outubro 2015 às 9:30 

Na Gulbenkian – Auditório 2 – dia 12 de Outubro às 9:30
De onde vem tanto mal?
As fontes da intolerância e a aprendizagem da tolerância
PROGRAMA 9h30 – Sessão de Abertura | Artur Santos Silva 9h45 – Ensinar a tolerânciaJoan Rivitz
10h15 – A Intolerância nas escolas portuguesas | David Justino
10h45 – Intervalo

11h00 SONS E FILMES SOBRE A INTOLERÂNCIA PARA APRENDER A TOLERÂNCIA – (Sessões paralelas para professores – Aud. 2 e Sala 1)
Vendo a intolerância no cinema Intolerância de D. W.  Griffith (episódio do Massacre de S. Bartolomeu) | João Lopes
Ouvindo as músicas de guerra – Deutschland Über Alles e os hinos nacionais | Rui Vieira Nery

13h00 – Almoço

15H00 – 17H30 – DE ONDE VEM A NOSSA INTOLERÂNCIA?

Da Dhimmitude (Oriental) à Tolerância (Ocidental) | Marc Nichanian
DO QUOTIDIANO – Nasce-se intolerante? O que é que nos faz intolerantes? | Diogo Pires Aurélio
DA RELIGIÃO – Fontes de intolerância na tradição judaico-cristã | Anselmo Borges
18H00 – Conferência – A Europa e as suas fronteiras – a actual crise dos refugiados e a identidade da Europa | José Pacheco Pereira

*
A intolerância está um pouco por todo o lado. Pensamos que, mesmo nas nossas sociedades racionais, ordenadas, iluministas, estamos acima destes excessos. Não estamos. A intolerância é uma constante social e a luta pela tolerância é permanente.
Parte dessa intolerância vem da história e da sua interpretação política, nacional ou étnica. Vem do desporto e da política, dos clubes e partidos entendidos como tribos. Vem da violência inscrita na desigualdade das economias. Vem de culturas que se baseiam em identidades agressivas que excluem os outros. Vem das religiões e dos seus conflitos de fronteira. Vem das pessoas e do seu modo de olhar os outros como sendo alheios e hostis. Vem da ignorância e de ideias grosseiras, mas muitas vezes fáceis e sedutoras. Vem da solidão e do medo.
Dois aspetos nos interessam: de onde vêm a intolerância e como se pode, nas escolas, e nas sociedades, fortalecer a tolerância. A escola e a sociedade não podem aceitar a intolerância com passividade. Uma cultura democrática é também uma cultura tolerante, mas a tolerância não é um bem adquirido e seguro. Tem que ser construída no dia-a-dia.
O nosso objectivo é discutir a tolerância falando da intolerância. Vamos fazê-lo num duplo momento: na perspectiva de como nas escolas e no ensino se pode ensinar e aprender a ser tolerante, conhecendo melhor a devastação humana e social que tem feito a intolerância; e numa melhor compreensão daquilo que nos faz, individual ou colectivamente, ser intolerantes. Compreender as raízes da intolerância na história, na sociedade, na economia, na política é um passo para reforçar esse respeito mútuo que incorpora a diferença e a compreensão.
Não é fácil, mas é possível.
José Pacheco Pereira

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9.10.15


SEMPER FI

Quem pensa que desanimo, esmoreço, modero, suspendo aquilo que tenho dito e vou continuar a dizer, está bem enganado. Pode-se estar sozinho, mas ter a maioria – que não têm – não significa ter razão, que não têm de todo. Tenho para mim o motto dos marines americanos, semper fidelis, fiel aos portugueses que precisam de uma melhor política e de uma melhor representação em democracia, porque são mais pobres ou estão a empobrecer, podem menos ou porque são excluídos, ou mais velhos ou desempregados, aos portugueses que querem andar para a frente e não querem um País a andar para trás, e aqueles que gostam do seu País e não aceitam vê-lo cada dia mais desprovido de poder e dignidade. Semper fi.

O resto está na Sábado.

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© José Pacheco Pereira
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