ABRUPTO

1.3.14


    
 AS ESCOLHAS DE UM CONGRESSO 

Manuscrito de um discurso de Sá Carneiro sobre o exercício do poder.

Parece que alguns congressistas, puxados pelos animadores do costume, me tomaram como o inimigo público número um do governo, deixando Seguro para um papel secundário. A tomar à letra esta comparação, é verdade. Depois, nos aplausos e nas vaias, mostraram as suas escolhas. Consideram que eu faço mais "mal" à imagem do PSD no governo do que Miguel Relvas, que pelos vistos é um must para a imagem pública do PSD. Venha o Diabo com tal comparação, mas tem sentido. Se não fosse revelador, e trágico para um partido com a dimensão do PSD, seria ridículo de tão absurdo que é. Revela que o PSD privilegia as cumplicidades internas do aparelho, à sua relação com o país. Relvas é demasiado "deles", sabe demasiado "deles", para puder ser posto à margem sem efeitos perversos, em particular para Passos Coelho que ele ajudou a "fazer". Vai ser uma never ending story, até porque os negócios de Relvas voltam ao espaço público.

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© José Pacheco Pereira
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