ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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23.12.11
COISAS DA SÁBADO: DEZ DESGRAÇAS (1)
Primeiro: acabou o tempo, a distância, a velocidade.
Acabou o fim do túnel onde devia haver luz, ou seja a distância é infinita, não adianta medi-la. Como já escrevi, não é túnel, mas poço sem fundo. Acabaram os prazos de austeridade, já não foi em 2010, já não é em 2011, já não será em 2012, nem em 2013, nem em 2014 e, milagre, em 2015 diminuem os impostos. Como a diminuição dos impostos em Portugal é da ordem do sobrenatural, milagre nunca acontecido nem em Fátima, resta-nos ou ter muita fé, ou para os incréus, passar para 2016 e 2017 e ao “médio prazo” que é, como sabem os cientistas sociais, quando já estamos todos mortos. Acabou a velocidade. Não adianta pensar que o PEC1 resolvia qualquer problema, nem o PEC2, nem o PEC3. O PEC4 ficou defunto antes de existir, por isso não saímos do sítio. Pensamos que aceleramos com mais um PEC e logo os efeitos perversos do mesmo PEC na economia retiram valor ao que se poupou na austeridade. Aceleramos mas não ganhamos velocidade e não saímos do sítio.
(Continua.)
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© José Pacheco Pereira
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