ABRUPTO

8.7.11


COISAS DA SÁBADO: POUCO NOBRE


Está tudo dito na questão Nobre, uma bem pouco nobre questão. Fiel a uma das suas várias promessas contraditórias,- seria sempre fiel a uma e traído a outra,- Nobre abandonou a Assembleia. Em condições normais não teria mais nada a dizer sobre a personagem, mas tenho. Na carta que enviou a Passos Coelho, de que não conheço o completo teor, Nobre faz um último insulto à Assembleia da República: disse esperar que um dia a Assembleia da República seja não só a "a Casa da Democracia", mas também "a Casa da Cidadania". Ele, como se sabe, é a Cidadania incarnada em estado puro, e também, como se sabe, em Portugal há a perversão de existirem eleições e soberania popular sem Nobre à frente, ou seja sem Cidadania. 

Se tivermos em conta que Nobre é vingativo e já insultou Barroso de tudo o que havia, quando este não lhe deu o que queria, Passos Coelho e o PSD só perdem pela demora, mas chegará a sua vez de arcarem pelas culpas de não haver Cidadania em Portugal. Por favor, alguém que conheça Portugal não apenas pelos clippings de imprensa, pelos Frente a Frente na SICN e pelos blogues, aconselhe o Primeiro-ministro a não se meter com estas personagens (Santana Castilho é outra do mesmo género) porque dá sempre torto.

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© José Pacheco Pereira
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