ABRUPTO

20.1.11


COISAS DA SÁBADO:  REPITO MAIS UMA VEZ PARA FICAR REGISTADO
 

Convém não esquecer que o acto de queda do actual governo, seja por dissolução presidencial da Assembleia, seja através de uma moção de censura ou rejeição de confiança, não é isento de muitos riscos para quem o der. A não ser que o governo se demita e o PS force eleições, a oposição não pode esquecer que o acto de provocar a queda do governo é um acto traumático e sempre controverso no actual situação económica e financeira, muito propícia a vitimizações e desresponsabilizações. Para além disso, o modo como o governo cair, se cair, será sempre um condicionante importante dos resultados das eleições. 

Por muita pressa que toda a gente tenha de se livrar do engenheiro, a verdade é que, se for mal feito, arriscamo-nos a ficar com ele outra vez. Tenho por isso a opinião que se, mal ou bem, a execução orçamental for sofrível, mais vale esperar por 2013, onde o funcionamento regular do calendário eleitoral nos livrará da espécie, sem lhe dar o presente de ser vítima ou o gosto de apontar culpados alheios daquilo que ele fez.

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© José Pacheco Pereira
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