ABRUPTO

26.9.10


DIAS DE LIXO (1)


Dias de lixo, para não usar uma expressão mais forte, porque é o que eles são. Dias em que todos sabemos o que é preciso fazer, dias em que o que é preciso fazer ganha uma urgência enorme, dias em que todos os que podiam fazer alguma coisa se obstinam em fazer exactamente o contrário do que deviam, perante a indignação, a impotência, o desespero dos cidadãos. Dias em que já nem sequer se pode falar de irresponsabilidade, mas de perversidade, de perversidade de meia dúzia de pessoas que obedece aos piores instintos da sua vaidade, aos piores interesses do seu grupo.

(Continua.)

(Versão do Público de 26 de Setembro de 2010.)

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© José Pacheco Pereira
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