ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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24.8.10
1856 - Pastoral Mote Vai o rio de monte a monte, Como passarei sem ponte? Voltas É o vau mui arriscado, Só nele é certo o perigo; O tempo como inimigo Tem-me o caminho tomado. Num monte está meu cuidado, E eu, posto aqui noutro monte, Como passarei sem ponte? Tudo quanto a vista alcança Coberto de males vejo: D' aquém fica meu desejo E d' além minha esperança. Esta, contínua, me cansa Porque está sempre defronte: Como passarei sem ponte? (Francisco Rodrigues Lobo)
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© José Pacheco Pereira
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