ABRUPTO

2.2.10


POLÍTICA DA MENTIRA SEMPRE




O PS passou a campanha eleitoral nos sítios onde estavam previstas as autoestradas, que esta semana o Ministro das Obras Públicas adiou para as calendas gregas, a atacar o PSD “porque queria acabar com elas”. Em muitos locais (Santarém por exemplo) foi um motivo central da campanha, que Jorge Lacão enunciava sempre que falava, com imensa indignação, a pretexto dos prejuízos imensos que a sua suspensão iria causar às populações. Ora, das duas uma, ou o PS já sabia que os custos dessas autoestradas eram incomportáveis (como o PSD dizia) e estava a mentir ao eleitorado; ou o PS escondia o descalabro das contas públicas e estava a mentir sobre o estado das finanças. Eu disse das duas uma, mas é só uma: uma política de pura mentira, todos os dias, sem descanso e que só sobrevive porque existe uma espécie de anestesia colectiva para o que contribui a escassez de memória colectiva, mesmo a curto prazo (foi há quatro meses só).

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© José Pacheco Pereira
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