ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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12.9.09
MARIA CLARA
Morreu Maria Clara. No meio destas andanças efémeras não tenho tempo para escrever o texto decente que deveria escrever sobre alguém que me "fez", mais a sua mãe D. Sorge, e mais o seu filho e meu amigo desencontrado, o Júlio. Eu que era portuense de raízes fundas, o que percebo de uma certa Lisboa que já não há, devo-o àquelas duas senhoras, mãe com um bizarro nome socialista e feminista e filha actriz e cantora, vindas dos meios populares dos bairros de Lisboa, que o cinema tão bem retratou, inclusive em filmes em que participou. A "costureirinha". De uma reserva que não era habitual no mundo do espectáculo, defendendo o seu terreno familiar como poucos da exposição pública, tenho da D. Maria Clara muitas memórias, como da vez em que me cantou pela primeira vez o "Zé Aperta o Laço", o laço que eu nunca apertei bem. O Júlio Machado Vaz sabe do que eu falo. (url)
© José Pacheco Pereira
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