ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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1.7.09
"Verdade e mentira no mundo digital" na Sábado em linha. * No seu último texto para a Sábado em Linha escreveu que «[n]o século XIX alguns amadores de fotografias fizeram umas «fadas», rudimentares aos olhos de hoje, mas que enganaram muita gente incluindo Conan Doyle, que não era propriamente desprovido de capacidade de perceber fraudes». As «fadas» em questão são as «fadas de Cottingley» e não datam do século XIX, mas sim de 1917. Quanto a Conan Doyle, sim, ele era definitivamente «desprovido de capacidade de perceber fraudes». Custa a acreditar, tratando-se do criador de Sherlock Holmes, um paradigma de racionalidade, mas Conan Doyle era, de facto, dos seres humanos mais crédulos de que há registo. Por exemplo, ele recusava-se a acreditar que o seu amigo Harry Houdini fosse um mero ilusionista (como o próprio Houdini lhe dizia em privado) e acreditava que ele só podia fazer o que fazia graças a capacidades paranormais. Isto é um exemplo perfeito de como um criador literário não deve ser confundido com a sua criação. (url)
© José Pacheco Pereira
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