ABRUPTO |
![]() semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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1.5.09
![]() COISAS DA SÁBADO: O REI ACASO E AS EPIDEMIAS ![]() Os visitantes da magnífica exposição da Gulbenkian sobre Darwin deviam percebê-lo muito bem: quem nos governa não é o Destino Manifesto, nem uma Grande Plano Divino, nem a imperiosa Necessidade, mas o rei Acaso. Darwin suspeitava mas não tinha a certeza, e Mendel começou a percebê-lo, de que havia uma “mão invisível” que regulava a Natureza e que essa “mão” só cria porque extingue e que o faz ao acaso. E o rei Acaso algures modificou algum material genético das aves, dos porcos e dos homens, e após tentativas e erros, com milhares de mutações caídas pelo caminho na sua ineficácia para se reproduzirem, fez sobreviver um vírus eficaz para nos “constipar” de forma um pouco mais grave a todos e mortal para alguns. Não é novidade, está sempre a acontecer, mas tudo o que podemos fazer é gerir os efeitos, quando temos o saber, remédios, organização, dinheiro e tempo para o fazer. Neste caso, o tempo é crucial e para já está do lado do H1N1. (url)
© José Pacheco Pereira
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