ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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27.4.09
ÍNDICE DO SITUACIONISMO (88): COMO SE FAZEM AS COISAS A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração. E, nalguns casos, de respiração assistida. Como se cria um "facto" que não existe? Está nesta notícia do Diário Económico que se desdiz a si mesma, com um título contraditório com o conteúdo: TÍTULO: Governo / PSD disponível para acordo com o PSADENDA: A facilidade com que os jornalistas alimentam uma interpretação, e uma "notícia" baseada nessa interpretação, que sabem ser falsa, insisto, QUE SABEM SER FALSA, ou que, pelo menos, justificava uma pergunta de esclarecimento suplementar, é um dos mecanismos que revelam não só a mediocridade do jornalismo político actual, como a sua agenda. Não é segredo para ninguém que uma das etiquetas que sempre se quis colar a Manuela Ferreira Leite e ao PSD é a do "bloco central", no mesmo exacto sentido pejorativo que o Bloco de Esquerda dá a essa expressão. Diga o que disser, basta a mais pequena possibilidade de se fazer uma "interpretação forçada" e viciada, e lá vai tudo pela interpretação atrás para criar um "caso". A patrulha nos jornais e nos blogues seguirá o rebanho, igualmente a dizer "eu sempre disse que..." Pois disse, só que Manuela Ferreira Leite nunca o disse e tem-no sempre negado com vigor. Mas com ela há sempre uma fábrica de "casos", não há jornalismo. (url)
© José Pacheco Pereira
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