ABRUPTO

7.4.09


INADMISSÍVEL INGERÊNCIA NA POLÍTICA NACIONAL EM PERÍODO ELEITORAL


A campanha do Parlamento Europeu que diz que a "escolha é minha", escolhe de facto por mim. Todas estas perguntas têm respostas politicamente diferentes, conforme o que se pensa da União Europeia e do âmbito das suas competências e funções. Nada é neutro nestas perguntas e eu quero ter a liberdade de, numa campanha eleitoral, votar por outras razões e por outras propostas. Não é ainda, que eu saiba, proibido existirem e concorrerem às eleições partidos anti-europeus, eurocépticos ou que tenham uma visão diferente da construção da Europa da actualmente maioritária entre os governos (já não sei se será maioritária nos povos porque eles não são consultados e, quando o são, dizem que não). Por isso, esta campanha é uma ingerência na liberdade eleitoral, e a Comissão Nacional de Eleições deve interferir de modo a que instituições supostamente neutras no processo eleitoral não utilizem os recursos europeus para condicionar o voto só em determinadas posições sobre a Europa.

(Agradeço ao leitor Bruno Costa ter-me chamado a atenção para estes cartazes.)

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© José Pacheco Pereira
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