ABRUPTO

4.2.09


ÍNDICE DO SITUACIONISMO (33):
A QUESTÃO FREEPORT NA COMUNICAÇÃO SOCIAL (21)



Outra vez o porco a voar: na RTP2, um programa de um clube de jornalistas feito contra os jornalistas a propósito das "fugas de informação" no caso Freeport. Curiosamente nunca lá estão os jornalistas dos órgãos de informação que fazem as "fugas", e quando estão (como aconteceu com Eduardo Dâmaso no Prós) não se lhes pergunta sobre os seus critérios. Porque na realidade não se está a discutir apenas as "fugas", mas também o jornalismo que se faz com elas. Aqui, Proença de Carvalho começou em Cristo, passou por Beleza, para acabar em Sócrates... José Rebelo acha que as "fugas" existem por causa dos "jovens jornalistas" que não conhecem a deontologia... A discussão é completamente irreal em tudo, menos numa coisa: não é uma discussão séria dos problemas das "fugas de informação" e serve para ajudar a tese das "forças ocultas". A RTP centra a sua informação do caso Freeport nessa tese, dos telejornais aos programas de debate.

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© José Pacheco Pereira
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