ABRUPTO

23.1.09


ÍNDICE DO SITUACIONISMO (8):
A QUESTÃO FREEPORT NA COMUNICAÇÃO SOCIAL
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(Em actualização.)

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Poder-se-á saber a razão por que se ouvem tantos juristas sobre este caso (que funcionam como "extintores") e não se ouvem mais jornalistas de investigação ou especialistas em corrupção? É que a essência do caso é saber se há ou não corrupção no processo Freeport, e quem esteve envolvido nessa alegada corrupção. Tudo o resto é irrelevante.

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Depois do que se viu na TVI, o Primeiro-ministro Sócrates tem muito que explicar. Os dados novos que foram noticiados, em particular o que diz o tio do Sócrates, em discurso directo, são notícia em qualquer parte do mundo e notícia das que antigamente faziam tocar os telexes. À hora a que escrevo os sítios em linha do Público, do Expresso, do Correio da Manhã, do Sol (que detém o exclusivo da entrevista que passou na TVI), TSF, Renascença e LUSA, nada. Só o da TVI tem a notícia e a SICN passa-a em oráculo.

ANEXO: a SICN abriu o noticiário das 22 horas com a notícia e anuncia entrevistas e um debate. A RTP2, no noticiário em simultâneo com o da SICN, entrevista Mega Ferreira sobre o CCB.

ANEXO 2: o que mostra como as coisas estão na nossa comunicação social é que o Primeiro-ministro Sócrates responde à TVI e ao Sol, antes de muitos órgãos de comunicação entenderem que havia aqui uma notícia importante. (Por exemplo o noticiário da RTP2 ignorou a questão.)

* A RTP falou do caso Freeport vinte minutos depois do início do telejornal.

SITUACIONISMO +3

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Procurem. Onde está o caso Freeport no Jornal de Notícias? No cantinho de cima e sem qualquer referência a Sócrates em título (só nas letras pequeninas), apenas "fluxos financeiros"...



SITUACIONISMO +4

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© José Pacheco Pereira
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