ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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4.1.09
LENDO
VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 4 de Janeiro de 2009. A razão a contra-corrente: Muito silêncio em redor da colagem de Cavaco Siva ao discurso de Manuela Ferreira Leite: o endividamento, "falar verdade" ( a primeira aposta de MFL depois de ter ganho as directas), escrutínio rigoroso dos investimentos públicos, etc. É natural. Com os analistas e os jornalistas ( uma espécie de binómio cinotécnico em versão palavrosa) quase unânimes em considerar o discurso de MFL vazio e despropositado , ser-lhes-ia agora impossível emendar a mão. (FNV no Mar Salgado) Diria, de uma forma simples e genérica, que problema não está nos comentadores; em bom rigor qualquer um pode ser comentador, ou pagos na comunicação social dita “clássica” ou por gosto nos blogues: médicos, futebolistas, top models, engenheiros, politólogos, jornalistas, qualquer um pode ser comentador e veicular a sua leitura da actualidade. O problema parece-me ser o da falta de limite “higiénico” entre o acto de informar e o acto de comentar. O problema é querer fazer passar por informação o que afinal não passa de um comentário, mesmo que contenha alguma informação relevante. O problema é também decidir que muita irrelevância factual é informação. As fronteiras esbatidas propiciam a falta de clareza e de transparência entre informar - que deve ser feito por jornalistas - e comentar. Quem perde é a a sociedade em geral que não dispõe de uma informação verdadeiramente profissional. (jcd no Hole Horror.) (url)
© José Pacheco Pereira
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