ABRUPTO

18.4.08


HUBBUB


9.

Só há duas lógicas de candidatura possíveis para se oporem a Menezes (que está a fazer mais uma rábula para regressar com um projecto inquisitorial): uma, de "unidade do partido", uma personalidade que pela sua autoridade nacional, prestígio interno e externo, possa travar o caminho para o espatifar do partido (que é a lógica de Menezes, espatifar para ficar agarrado ao caco maior), e ser credível face a ao PS e a Sócrates; outra, de ruptura, que esteja disposta a correr todos os riscos, inclusive o de perder, para dar uma volta na situação interna do PSD e restituir-lhe o papel reformista que já teve na vida pública portuguesa.

Ambas tem vantagens e inconvenientes. Ambas são boas para o partido e para a oposição ao PS. Ambas colocarão o PSD em condições de ganhar as eleições de 2009, coisa absolutamente impossível com Menezes. Ambas devem merecer a dedicação total de todos os militantes que estão preocupados com a situação no PSD. Não há óptimos nos dias que correm, há possíveis com muita força e ainda bem.

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© José Pacheco Pereira
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