17:36
(JPP)
LENDO
VENDO
OUVINDO
ÁTOMOS E BITS
de 25 de Fevereiro de 2008
O
Insurgente "ocupado" parece os
Avantes falsos que a PIDE fazia. Parecia propaganda comunista e era propaganda anti-comunista. Este parece a mesma coisa: parece esquerdista mas é para ser anti-esquerdista. Só que é tão rudimentar, tão rudimentar, que é tão ineficaz como eram os
Avantes, e mostra o mesmo primarismo de aproximação (não me venham dizer que tem graça, porque isto é tão óbvio que não tem graça nenhuma).
Um exemplo da pseudo-linguagem revolucionária do "Insurgente (okupado)":
A tentativa de expor o campo de concentração dos falcões de Washington e de, simultaneamente, apoiar as culturas indígenas e de comércio justo e biológico do camarada Morales, bem como de combater a política opressiva dos bófias estado-unidenses e do lobby farmacêutico sobre a recreação e a cultura, foi deste modo tragicamente interrompida, sem poder dar os seus plenos frutos e avançar a agenda revolucionária.
O Colectivo lamenta somente a falta de arrojo dos nossos camaradas infiltrados na CIA que militam na Europa. Enquanto na frente de combate se sabe conjugar com equilíbrio as causas, e se sabe também transportar ao povo os benefícios da luta, por aqui temos que nos contentar com umas meras escalas técnicas e com a camarada Ana Gomes.
Um exemplo semelhante num
Avante falso, onde um pseudo-general Delgado explica como se converteu ao comunismo:
Para isto não valia a pena terem dado cabo do Insurgente.