ABRUPTO

10.5.07


OS LIVROS DA MINHA VIDA
(OS PROPRIAMENTE DITOS, OS VERDADEIROS, OS DA BAYER)


A Casa Pessoa tinha-me pedido para falar daquela coisa que a gente fala sempre, dos "livros da minha vida". Sucede que, à última hora e parece que devido às trapalhadas lisboetas, as conversas da Lisboa "Cidade do Livro" ficaram remetidas para o verdadeiro papel que tem Lisboa como "cidade do livro": foram canceladas, não houve, kaput. Entretanto, eu fiz o trabalho de casa e, em vez de ir falar da lista do costume (a Bíblia, o Eça, o Joyce, etc., etc.), tinha resolvido ir aos livros quer fisicamente, os verdadeiros, as edições que tivera nas mãos na mítica primeira vez da vida, quer à lista real, não os livros que se pressupõe serem os "da vida" (e que o são muitas vezes como leituras segundas), mas os que alimentaram verdadeiramente o monstro. Não sou muito dado a estas confissões, mas aproveitem a minha infinita fraqueza com os livros. Como os meti numa mala para levar para a Casa Pessoa e antes de os arrumar de volta às estantes, aqui vão alguns.

A Ilha Mysteriosa de Júlio Verne, lido na edição da Typographia das Horas Românticas e traduzida por um lente verdadeiro com diploma.

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© José Pacheco Pereira
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