ABRUPTO

15.3.07


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ÁTOMOS E BITS

de 15 de Março de 2007 (Actualização)

Plano Tecnológico: o pavilhão português na CeBIT 2007 12 horas antes do início da exposição, e um dia depois da sua abertura. Nada, vazio, o senhor que está sentado apenas aproveita a cadeira disponível.




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Relacionei as fotos deprimentes da (não) presença portuguesa na CeBIT com o que presenciei esta tarde em Paris. Ao visitar um centro de novas tecnologias para comunicação publicitária com dezenas de directores de marketing da multinacional de que faço parte, foi-me apresentada uma inovação que tinha visto em Lisboa Hà nove meses atrás. Com entusiamo, no final do evento perguntei ao apresentador como tinha descoberto esta inovação portugesa. Ele responde-me que não era uma inovação portuguesa mas sim alemã. Ao final de uma pequena conversa, apercebi-me que a PME Lisboeta tinha vendido a patente a uma empresa germânica. Sem estratégia e capacidade de investir, a "portuguese technology" foi parar à alemanha que a coloca no palco mundial com potencial de gerar contratos de centenas de milhões de euros. Talvez seja por isto que não se vê muita "portuguese technology" na CeBIT, talvez a encontremos como "german technology".

(António Marques)

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As fotografias do pavilhão português do CEBIT 2007 poderiam ter sido encimadas como "espaços onde se pode respirar".

(Fernando Barros)

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