ABRUPTO

7.2.07


É PROVÁVEL...

que não valha muito a pena protestar, mas estou há várias horas sem telefone nem Internet (eu e muita gente à minha volta), responsabilidade da Portugal Telecom, sem poder trabalhar como devia, mais uma vez com esta sensação de impunidade (deles) e impotência (minha), face a um serviço que, quando avaria, avaria sempre por muito mais tempo do que devia. Após uma semana com as habituais falhas de energia da EDP, microrupturas e rupturas menos micro, não custa avaliar o preço de tudo isto na produtividade do trabalho em linha, a umas poucas dezenas de quilómetros da capital.

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“It is based on the conviction that where effective competition can be created, it is a better way of guiding individual efforts than any other. It does not deny, but even emphasises, that, in order that competition should work beneficially, a carefully thought-out legal framework is required, and that neither the existing nor the past legal rules are free from grave defects. Nor does it deny that where it is impossible to create the conditions necessary to make competition effective, we must resort to other methods of guiding economic activity.”



“The functioning of competition not only requires adequate organisation of certain institutions like money, markets, and channels of information-some of which can never be adequately provided by private enterprise-but it depends above all on the existence of an appropriate legal system, a legal system designed both to preserve competition and to make it operate as beneficially as possible.”

Friedrich August von Hayek dixit.

(DG)

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Mesmo sendo da responsabilidade dos prestadores de serviço assegurar a sua continuidade, acaba por ser dos clientes ou utilizadores a iniciativa de tomar medidas no sentido de se precaver contra falhas alheias. Sobre esta questão, nem vale a pena alongar-me, mas deixo duas sugestões.

Para evitar interrupções no acesso à Internet, sugiro um sistema redundante, que utilize primariamente a actual banda larga e possa, em caso de necessidade, usar os serviços de um operador móvel. Se algum dos operadores oferecer uma velocidade/preço aceitáveis, talvez seja de equacionar esta possibilidade

Um "router" com possibilidade de usar uma conexão Ethernet a um modem (ADSL ou Cabo) e com "slot" para uma placa de dados de um operador móvel pode ser uma solução.

Relativamente à EDP, mesmo em Lisboa, já me vi forçado a instalar uma unidade de alimentação ininterrupta devido, sobretudo, às sobretensões e variações de corrente. Infelizmente, aquilo a que a EDP chama flutuações provocou a avaria de equipamentos não protegidos, tendo a empresa, após dar instruções via email e telemóvel para proceder à reparação, recusado o mesmo em carta enviada posteriormente.

(Nuno M. Cabeçadas)

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© José Pacheco Pereira
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