ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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12.2.07
LENDO
VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 12 de Fevereiro de 2007 Mais uma capa soberba do Diário de Notícias. E, ainda só vi em linha, mas o grafismo do novo Público parece-me muito, muito bom. * Na próxima quinta feira, dia 15, em Paris, será lida a sentença do julgamento de Phillipe Val, director do semanário humorístico Charlie Hebdo, acusado por organizações islâmicas francesas de racismo e injúria à religião porque o jornal publicou, no ano passado, algumas das caricaturas dinamarquesas de Maomé. O Charlie Hebdo, nascido do Hara Kiri onde tantas vezes Wollinsky e Reiser nos fizeram rir com os seus desenhos a gozar com tudo e todos, não deixou passar mais uma ocasião de voltar a gozar, agora com a fúria islâmica àquilo que para nós, ocidentais, é do mais sagrado que há - escrever, desenhar, rir, sobre que nos apetecer. Desde o 11 de Setembro que Philippe Val tem tido sempre uma postura firme e corajosa contra a "onda" politicamente correcta e revoltante que percorre a Europa, de desculpabilização dos actos terroristas perpetrados por islamitas radicais e de culpabilização do "Ocidente" e, sobretudo, da América, pela "raiva legítima" que levará a tais actos. Sempre se insurgiu contra a "esquerdalhada" que anda de braço dado com os seguidores da ideologia mais bárbara e reaccionária que hoje (como ontem, quando se davam tão bem com os nazis) que grassa pelo mundo. O seu julgamento é também o julgamento da nossa liberdade e civilização. Espero que a barbárie não vença! (I. Barata Silvério) (url)
© José Pacheco Pereira
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