ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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8.1.07
BOAS / MÁS / PÉSSIMAS COISAS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL PORTUGUESA EM 2006
VISTAS POR UM GRANDE (EM QUANTIDADE) CONSUMIDOR 3 NOVAS / MÁS / PÉSSIMAS COISAS Apesar do comentário de João Melo, há, na minha opinião, um programa e um nome que se destacam na grelha de programação da TSF: Pessoal e Transmissível de Carlos Vaz Marques. As entrevistas são bem preparadas e é frequente os entrevistados serem pessoas que acrescentam ideias. Para além disso há a busca da intimidade, sem contudo o programa se tornar cor-de-rosa. * Nomeadamente na RTP: • Existe um espólio de grande qualidade na RTP, pelo menos no que toca a programas de humor (é a área onde tenho mais interesse, mas acredito que a situação seja semelhante noutras), que continua por ser editado em DVD, tal como merecia. Penso por exemplo em quase tudo o que Herman José fez na RTP (com especial destaque para Herman Enciclopédia) ou na série Paraíso Filmes, com José Pedro Gomes e António Feio. • Os horários em que muitas séries estreiam não são os mesmos em que vêm a acabar, sendo este regra geral mais tardio. Aconteceu, por exemplo, com a série Jack & Bobby e com “O Portugal de…”. (Frederico Silva)* O Modelo da TSF , na altura inovador , parece -me esgotado. 3 Blocos noticiosos numa hora , com muita publicidade e musica de pouca qualidade ( saída directamente das Play -Lists ..) é massacrante para os ouvintes . O que mais me cansa na TSF é a falta de proximidade. Não sei o nome de nenhum dos locutores ( que raramente falam ) e dos jornalistas , idem . Na rádio, que é o orgão de Comunicação Social mais intimista, isso é um erro . Erro ainda mais porque me parece que é feito para minorar o erro , para não dar lugar ao improviso , em que não se gosta de arriscar e em que o trapezista só actua com rede. A TSF tornou - se uma rádio cinzenta e sem chama. (João Melo) (url)
© José Pacheco Pereira
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