ABRUPTO

26.12.06


LENDO
VENDO
OUVINDO

ÁTOMOS E BITS

de 26 de Dezembro de 2006


Dois "You" mais parecidos do que se pensa. Voltarei aqui.

http://media3.washingtonpost.com/wp-dyn/content/photo/2006/12/16/PH2006121601061.jpg http://www.firstworldwar.com/posters/images/pp_uk_31.jpg

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O outro lado das livrarias no Natal nesta nota do Indústrias Culturais:
"Na semana passada, quando apresentava o livro Televisão: das audiências aos públicos aos meus alunos, descobri que o livro ainda não estava nas livrarias. Manifestei o meu espanto, pois o livro tivera apresentação pública a 14 de Novembro. Inquiri editora e distribuidora. E conclui o seguinte: em Novembro e Dezembro as livrarias não querem livros deste tipo. Ou seja: a cadeia de valor do livro fica emperrada no final do ciclo, junto aos leitores. É que as livrarias reservam o seu espaço para livros-álbum ou romances de "sucesso", à espera das vendas de Natal. O que contrai ainda mais o ciclo de um livro de ciências sociais. Janeiro, Julho, Agosto, Novembro e Dezembro são meses para esquecer. Por o público não afluir às livrarias por férias (Julho e Agosto), ou esgotamento dos plafonds para a cultura (Janeiro) ou, ainda, por má vontade dos livreiros. "

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Mais "You":



(Enviados por José Carlos Santos e Nuno Cabeçadas.)

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O “delay” entre o anuncio da publicação de um livro, as respectivas criticas em publicações especializadas e a disponibilidade do mesmo nas livrarias é, não raro, de cerca de um mês. Por exemplo entre o anuncio de publicação do Animal Moribundo do Philip Roth e a colocação nos escaparates decorreram no mínimo três semanas.

(Fernando Frazão )

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