ABRUPTO |
semper idem Ano XIII ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ... (Sá de Miranda) _________________ correio para jppereira@gmail.com _________________
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23.10.06
LENDO
VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 23 de Outubro de 2006 Será que alguém explica aos redactores do telejornal das 13 horas da RTP que na Hungria não há só o governo (o do mentiroso socialista) e a "extrema-direita" e que a maioria dos manifestantes, lá porque atacam um governo socialista, não são "extrema-direita"? “Alguém explica” ao inefável repórter da RTPN António Esteves Martins e seus colegas que uma manifestação pacífica não se faz com encapuçados a arremessar pedras contra as forças policiais? “Alguém explica” ao AEM & colegas que num Estado de Direito é necessário o uso da força e a intervenção policial para manter a ordem e o respeito pela lei quando ela é desrespeitada? “Alguém explica” aos ditos senhores jornalistas que a lei é desrespeitada quando, sob o pretexto da manifestação, se aproveita para lançar o caos e a desordem? Finalmente “alguém explica” aos senhores jornalistas que mesmo admitindo ter existido desproporção nos meios usados aquilo não tem nada a ver com a intervenção dos tanques soviéticos na Revolução Húngara? É que foi com essa mensagem que a notícia começou e essa foi a ideia pisada e repisada durante toda a reportagem. Eu sei que este tipo de comparação cai muito bem e dá uma certa emoção à estória. Em alguns casos revela muita ignorância, noutros má fé e desonestidade intelectual. Nesta linha já vi insuspeitos a comparar o 11 de Setembro com Hirochima ou os refugiados de Melilla com os “balseros” de Cuba… * Será que alguém explica ao editorialista do Diário de Notícias que afirmou isto A introdução de portagens nas Scut anunciada ontem pelo Governo é uma medida sensata, na medida em que corresponde à aplicação do modelo utilizador-pagador, ainda para mais num tempo de evidente escassez de recursos públicos. Regista-se, ainda, a intenção de o Governo se propor fazer cumprir o programa eleitoral com que o PS se apresentou às últimas eleições, no qual prometia manter as auto-estradas sem portagens apenas nas regiões com menores índices de desenvolvimento socioeconómico e naquelas em que não existem alternativas no sistema rodoviário. . (Sublinhados meus)aquilo que um leitor do Abrupto explica com clareza: O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações divulgou os seus argumentos para a colocar portagens em algumas vias nacionais. (url)
© José Pacheco Pereira
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